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Piauí tem crescimento de 48,12% na abertura de novas empresas

Os municípios de Teresina, Picos, Parnaíba foram os que mais abriram empresas

04/03/2021 14:10

O primeiro bimestre de 2021 apresentou crescimento na abertura de novas empresas no estado do Piauí em comparação com o mesmo período ano passado, de acordo com os dados da Junta Comercial do Piauí (Jucepi). O aumento observado chegou a 48,12%, o que é considerado positivo levando em consideração a pandemia da Covid-19.


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Segundo a Jucepi, em janeiro desse ano foram abertas 664 empresa, enquanto no mesmo mês do ano passado foram 464. O crescimento também foi registrado em fevereiro, que saiu de 438 em 2020 para 672 novas empresas nesse ano.

Já as extinção de empresas também cresceram nos primeiros meses. No ano passado foram 485 empresas fechadas, 2021 somou 526 baixas, o que representa um crescimento de 8,45%. Os microempreendedores individuais (MEI) registrado no Portal do Empreendedor somaram 4.518 nos meses de janeiro e fevereiro.

Foto: Divulgação / Ccom

A Jucepi avalia os números como positivos porque compara os meses do ano passado quando anda não havia pandemia com o mesmo período desse ano já com as consequências no novo coronavírus. A presidente da Jucepi, Alzenir Porto, avalia que isso é resultado de um ambiente propício aos negócios.

“Os números de janeiro e fevereiro de 2021 são muito positivos quando comparados com o mesmo período de 2020 e, até mesmo, de 2019, quando não tínhamos a pandemia. E isso é resultado de um bom ambiente de negócios do qual a Jucepi é a porta de entrada”, explicou.

Os municípios de Teresina, Picos, Parnaíba foram os que mais abriram empresas. As atividades mais registradas foram comércio; atividades profissionais, científicas e técnicas; saúde humana e serviços sociais.

Outro crescimento analisado pela Junca Comercial é o de alterações empresarias, que saiu de 1.692 no ano passado para 2.151 alterações nos dois primeiros de 2021. Alzenir porto explica que essa foi uma das medidas adotadas em empreendedores para superar a crise.

“Para driblar a crise, o empresariado preferiu manter a empresa aberta e realizar alterações para se adaptar ao cenário de restrições sanitárias e à economia digital. Os dados de abertura e alteração demonstram mais uma vez a força do nosso empresariado, sua capacidade de inovar e se renovar em meio às dificuldades”, disse Alzenir Porto.

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