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Piauí está em 5º lugar no ranking nacional de trabalho escravo

Em Picos e Parnaíba, trabalhadores faziam coleta de palha de carnaúba.

28/01/2015 16:00

O Piauí tem dois municípios no ranking nacional do trabalho escravo em 2014. Picos e Parnaíba tiveram 113 trabalhadores identificados nessa condição, fazendo a coleta de palha da carnaúba. As cidades ocupam o 3º e 5º lugar no ranking brasileiro, respectivamente.

Hoje é comemorado o dia nacional de combate ao trabalho escravo e os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ao todo foram identificados 117 trabalhadores em condição análoga à de escravidão no Piauí, o que significa a 5ª colocação no ranking por estados. Minas Gerais, onde foram identificados 354 trabalhadores em situação análoga ao trabalho escravo, ocupa o primeiro lugar.

As ações fiscais resgataram um total de 1.590 trabalhadores em situação análoga a de escravidão no Brasil. As fiscalizações foram realizadas feitas em áreas urbanas e rurais do país. No Piauí, houve quatro ações fiscais no decorrer do ano.

O ranking nacional foi elaborado pela Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae). Os dados só foram coletados por meio de parcerias do MTE com o Ministério da Defesa, Exército Brasileiro, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

As atividades em que houve o maior número de trabalhadores identificados, em nível nacional, foram construção civil (437), agricultura (344), pecuária (228), extração vegetal (201) e carvão (138).

Diante do número alarmante, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou que o governo vai continuar atuando para coibir essa prática. �€œEstamos sendo mais eficientes no combate a esta prática. Sem que o combate ocorresse não teríamos esses números para oferecer�€, afirmou.

Em razão do dia nacional de combate ao trabalho escravo, órgãos públicos e da sociedade civil realizam atos e eventos durante esta semana. As atividades buscam chamar atenção e mobilizar a sociedade por avanços na erradicação do trabalho escravo contemporâneo.

Fonte: MTE
Edição: Nayara Felizardo
Por: Aldenora Cavalcante (estagiária)
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