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Piauí é o 5º estado com maior número de trabalhadores afastados em julho

Ficando atrás dos estados do Amapá (16,9%), Acre (15,4%) Roraima (13,7%) e Alagoas (12,5%), o Piauí tem 12,3% de trabalhadores ocupados, mas afastados do trabalho.

21/08/2020 17:21

Segundo dados da PNAD COVID19 mensal, divulgada hoje (20) pelo IBGE, que nesta edição traz seis novos temas relativos à pandemia, além das questões sobre o mercado de trabalho e sintomas de síndrome gripal, o Piauí é o quinto estado com maior número de trabalhadores ocupados, mas afastados do trabalho devido ao distanciamento social.

Ficando atrás dos estados do Amapá (16,9%), Acre (15,4%) Roraima (13,7%) e Alagoas (12,5%), o Piauí tem 12,3% de trabalhadores ocupados, mas afastados do trabalho. Esse é o menor número dos últimos três, uma vez que em maio esse percentual era de 28,5% e em junho de 19,6%. A pesquisa, no entanto, não determina quantos desses trabalhadores afastados ficaram sem remuneração durante o período analisado.


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O garçom Enio Barbosa é um desses trabalhadores que, embora estivesse empregado, precisou se afastar do trabalho devido ao distanciamento social. Com o fechamento de bares e restaurantes, alguns dos funcionários dessas empresas tiveram os contratos suspensos e precisaram ficar em casa. "Sem os clientes, a empresa não tinha como manter o pagamento dos funcionários, então tivemos que receber o dinheiro pelo governo. Agora com a reabertura, a expectativa é que a gente volte a receber normalmente", explica.

Foto: Bruno Concha/Secom

Esse modelo de benefício foi regulamentado pela medida provisória 936/2020, em 1º de abril, quando o Governo Federal autorizou os empregadores a alterar salários e a jornada de trabalho devido à pandemia do novo coronavírus. Segundo o site Agência Senado, a previsão inicial era de que os funcionários pudessem ter seus contratos suspensos, com pagamento de uma parte do seguro desemprego por dois meses, ou ter seus salários e jornada de trabalho reduzidos em 25%, 50% ou 70% por três meses, com uma complementação salarial também concedida pelo governo.

Um novo decreto publicado em julho determino a prorrogação por dois meses da suspensão dos contratos de trabalho e por mais um mês a redução de salários e carga horária de funcionários de empresas privadas.

Por: Nathalia Amaral
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