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Piauí: 64% dos passageiros não usavam cinto de segurança no banco de trás

No Nordeste, o Piauí é o estado que apresentava, em 2019, os piores índices de condutores que não utilizavam itens de segurança no trânsito, como cinto de segurança e capacete.

13/05/2021 11:07

No Nordeste, o Piauí é o estado que apresentava, em 2019, os piores índices de condutores que não utilizavam itens de segurança no trânsito, como cinto de segurança e capacete. O dado mais expressivo é com relação ao uso do cinto por passageiros no banco de trás, no qual 64,3% admitiram não utilizá-lo. O percentual é superior ao da região Nordeste (50,2%). Os estados de Pernambuco (67,7%) e Alagoas (67,6%) são os que mais fazem uso do objeto. 

Ainda de acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, 54,9% dos motoristas piauienses fazem uso do cinto de segurança no banco da frente do veículo. O estado com melhor índice é Alagoas (83,7%), superando inclusive a média do Nordeste (69,7%).

(Foto: Reprodução)

Já com relação aos motociclistas, somente 43,3% admitiram fazer uso do capacete. Pernambuco (84,4% ) apresenta o maior índice de motociclistas que fazem uso do item de segurança, superior à média nordestina, 68,6¨%. O percentual de passageiros de motocicletas que utilizavam capacete no Piauí também é o menor dentre os estados nordestinos, apenas 48%. A média do Nordeste é de 65,6%, enquanto Pernambuco se destaca novamente, com 78,3% dos passageiros admitindo usar capacete ao irem na garupa da motocicleta. 

Teresina: 50% das vítimas de acidentes de trânsito ficam com sequelas graves

De janeiro a abril deste ano, 2.659 pessoas foram vítimas de acidente de trânsito, envolvendo carro, moto e atropelamento, de acordo com dados do do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Desse total, 50% dos acidentes resultaram em procedimentos cirúrgicos, sendo esses os principais motivos de internações na clínica ortopédica do hospital.

Muitos desses pacientes buscam acompanhamento profissional no Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), especialmente aqueles que sofreram traumatismo crânio-encefálico, lesão medular e amputações. Hoje, mais de 400 pessoas acidentadas com essas patologias são atendidas na instituição.

Leonardo Raphael Rodrigues, gerente de reabilitação física do Ceir, enfatiza que há uma rotatividade mensal desses usuários e que eles recebem atendimento multiprofissional e multidisciplinar, cujo intuito é promover a independência desses pacientes.

(Foto: Assis Fernandes/ODIA)

“Eles recebem terapias ocupacionais, de reabilitação desportiva, arteterapia, música, entre outros tratamentos,que são multi integrados. Muitas vezes esses problemas, especialmente de ordem neurológica, deixam sequelas graves e irreversíveis, e o papel fundamental da reabilitação é promover essas adequações para as rotinas dos usuários e principalmente promover independência funcional”, explica.

No Ceir também é disponibilizado atendimento psicológico para esses pacientes, que conta com uma equipe capacitada para oferecer apoio psicológico e estímulo cognitivo.

Ainda sobre os acidentes de trânsito registrados apenas nos quatro primeiros meses de 2021, essa representa a segunda maior entrada na emergência do HUT. 86% dos acidentes que acontecem na capital envolvem motocicletas e 78% desses acidentes são de vitimas do sexo masculino com faixa etária maior entre 21 e 40 anos de idade.

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