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100% dos médicos do Estado aderem à paralisação e HGV remarca consultas

Para a categoria, a paralisação é uma advertência pelo não cumprimento da progressão da carreira médica desde 2010.

01/06/2015 11:38

Na manhã desta segunda-feira (01/06), representantes do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) percorreram diversos hospitais, como o Hospital de Doenças Infecto Contagiosas (HDIC), o Hospital Infantil Lucídio Portela, Hospital Getúlio Vargas, entre outros, e constataram que 100% da categoria aderiu à paralisação. Os médicos servidores do Governo do Estado do Piauí anunciaram que a categoria ficará paralisada por três dias. Todos os serviços eletivos, como consultas, e cirurgia pré-agendadas serão remarcadas, e apenas os serviços de urgência e emergência estão funcionando normalmente. 

Diversos hospitais em Teresina e no interior do Estado estão paralisados, como: Hospital Getúlio Vargas (HGV); Maternidade Evangelina Rosa; Hospital Infantil Lucidio Portela; Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela; UBS do Mocambinho; Hospital Areolino de Abreu; Hospital Dirceu Arcoverde. Hospital Local Domingos Chaves, em Canto do Buriti; Hospital Regional João Pacheco Cavalcante, em Corrente; Hospital Local Júlio Borges de Macedo, em Curimatá; Hospital Estadual Norberto Moura, em Elesbão Veloso; Hospital Local Julio Hartman, em Esperantina; Hospital Local Gerson Castelo Branco, em Luzilândia; Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba; Hospital Local Júlio Borges de Macedo, em São Miguel do Tapuio e Hospital Local José de Moura Fé, em Simplício Mendes.

Foto: Divulgação

Para a categoria, a paralisação é uma advertência pelo não cumprimento da progressão da carreira médica desde 2010, benefício previsto em lei e que oferece aos médicos mudanças de níveis de acordo com tempo de serviço e título adquiridos. O vice-presidente do Simepi, Samuel Rego, informou que, além da progressão da carreira médica, a categoria reivindica ainda o pedido de pagamento do valor que se aproxime ao piso estipulado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam). “Esse pagamento é feito em três etapas, e a última foi paga agora no final de 2014. Estamos pedindo a nova etapa desse ano, que deve ser paga já em novembro, e estamos comunicando com antecedência para o governo ir tomando um fôlego e se posicionar”, disse. 

Sobre as reivindicações, Samuel Rego relatou que o secretário de Saúde do Piauí comunicou que se reunirá à tarde com o secretário de Administração, de Finanças e com o Governador Wellington Dias, para discutir a proposta do Sindicato dos Médicos. Em nota, Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi), informou que as consultas do ambulatório do Hospital Getúlio Vargas (HGV) serão para os dias 22 a 24 de junho. A medida visa manter o atendimento à população, prejudicado em decorrência da paralisação dos médicos, no período de 1º, 2 e 3 de junho. 

A diretora do Ambulatório Azul, Antônia Melo Lima, informou também que as consultas agendadas para a próxima sexta, dia 5, estão mantidas, já que o ambulatório funcionará normalmente, com atendimento a partir das 7h. “Fomos avisados previamente da paralisação e encaminhamos ofício para a Secretaria Municipal de Saúde solicitando o reagendamento”, explicou. 

A diretora do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Clara Leal, assegurou ainda que nenhum paciente com consulta marcada, nesse período, ficará prejudicado. A paralisação dos médicos servidores do Estado do Piauí foi decidida em assembleia geral realizada na última terça-feira (26), na Simepi. 


Por: Isabela Lopes-Jornal O Dia
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