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Órgãos públicos proíbem uso de shorts e bermudas

É o caso de tribunais e secretarias, por exemplo, que não permitem a entrada dos usuários vestindo bermudas.

10/10/2015 08:36

Com a chegada do período mais quente do ano, o famoso B-R-O Bró, as pessoas evitam ao máximo usar roupas pesadas ou que cubram demais o corpo, como blusas de manga comprida e calças. Geralmente, optam por peças mais casuais, como bermudas e camisetas; porém, este traje nem sempre é o adequado para frequentar certos órgãos públicos, que são rigorosos quanto à vestimenta dos usuários e servidores.

É o caso de tribunais e secretarias, por exemplo, que não permitem a entrada dos usuários vestindo bermudas. Essa determinação também se aplica aos servidores, que assim como quem busca os serviços desses órgãos, também não podem trabalhar com vestindo roupas mais leves. Para quem trabalha nesses órgãos, essa poderia ser uma determinação revogável, sobretudo nesta época do ano.

É o que acha o servidor público Luis Batista. Segundo ele, alguns órgãos permitem que, tanto funcionários quanto usuários entrem do órgão sem necessariamente estar vestindo uma roupa social, como em bancos, e que não haveria problemas em trabalhar de forma mais confortável.

“Eu acho que não tinha problema, porque muita gente entra nas agências de bermuda, fala com o gerente normalmente, então porque não poderia entrar numa repartição público, não é mesmo? E muitas vezes são pessoas que vem de longe, até de outra cidade, não sabem que é proibido e precisam voltar da porta. Eu acho isso errado”, disse.

Sobre os servidores, Luis Batista ainda acrescentou que os funcionários do sexo masculino poderiam trabalhar de bermudas, já que as mulheres usam vestidos ou saias. “Poderiam liberar os homens também, ainda mais porque o calor aqui em Teresina é muito forte e andar sempre de camisa social é calça faz a gente passar é mal”, frisou.

O comerciante Rondinele Marques de Sales também disse ser a favor da entrada de usuários vestindo bermudas, sobretudo porque muitas pessoas vêm do interior do Estado para resolver algum problema e desconhece essa determinação. Entretanto, ele é conta os servidores irem trabalhar usando trajes casuais. Para ele, a vestimenta é importante.

“Essas regras deveriam valer para todo mundo, porque às vezes um homem vem de bermuda e não entra, mas se uma mulher chegar de short ou saia ela entra, então tem que valer para todo mundo, porque isso é descriminação. Mas para os funcionários é diferente, eu acho que eles tem que vir vestido com roupa social, mostrando que veio foi para trabalhar”, salientou o comerciante.

Foto: Assis Fernandes/ODIA
Por: Isabela Lopes - Jornal O DIA
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