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Ônibus alteram rota devido a buracos no Residencial Jacinta Andrade

Além da dificuldade em transitar pelas ruas esburacadas, os veículos acabam sendo danificados, quebrando molas e para-choques

27/08/2015 07:55

Diversas ruas do Residencial Jacinta Andrade, localizado na zona Norte de Teresina, estão tomadas de buracos, principalmente as vias pelas quais circulam os ônibus. A buraqueira é tanta que até os coletivos têm dificuldade para atravessar e, por pouco, não ficam encalhados. Além disso, como os buracos são muito fundos, os veículos acabam sendo danificados, quebrando molas e para-choques. 

Quem sofre e reclama constantemente com esse problema são os motoristas que fazem esse percurso diariamente. Eles contam que passar pelo local chega a ser um desafio e que os ônibus estão sofrendo grandes danos por conta dos enormes buracos. 

“As ruas que os ônibus passam estão intrafegáveis e não tem a mínima condição dos ônibus passarem lá, por conta dos buracos. É quebrando molas, rasgando pneus e tudo isso quem tem que pagar somos nós, os motoristas”, denuncia um motorista que trabalha na região, mas preferiu não se identificar. 

Outro motorista que também reclama das péssimas condições das ruas do bairro é Francisco das Chagas. Ele fala que os buracos atrapalham tanto os coletivos quantos os moradores. Ele frisa que o problema já existe há quatro meses e tem piorado a cada dia, devido aos ônibus continuarem passando no local. 

Foto: Elias Fontenele/ ODIA

“Se a gente passar nos buracos, quebra os carros, as molas, o para-choque, aí somos obrigados a mudar de rota e pegar outra rua, e os moradores têm que andar mais”, disse, acrescentando que, caso o veículo sofra algum dano, os motoristas são responsáveis pelo conserto. “E a gente está pagando por uma coisa que precisa ser resolvida pelo poder público. Só algumas ruas tiveram os buracos tapados, mas o problema maior ninguém resolve”, desabafa. 

O problema também afeta os moradores, pois os ônibus estão percorrendo outras ruas para evitar passar pelos buracos. “Aqui já é complicado pegar ônibus, principalmente quem mora mais afastado; aí com os ônibus entrando em outras ruas, essas pessoas precisam caminhar mais e é perigoso”, relata Jesuíno Nunes. Ele acrescenta ainda que, com os buracos, muitos ônibus estão sendo danificados, o que acaba diminuído ainda mais a frota de coletivos na região, que já é insuficiente para atender à demanda. 

O aposentado Reginaldo da Cruz afirma que poucos ônibus se arriscam a passar pelas vias prejudicadas e os que fazem isso, sempre saem com os veículos quebrados. “Outro dia, um ônibus teve o para-choque todo arrancado, porque bateu em um buraco”, fala.

Por: Isabela Lopes- Jornal O Dia
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