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ONG resgata animais abandonados e em situação de risco nas ruas de Teresina

Protetores de Patinhas surgiram através da junção de diversas pessoas que desenvolviam a mesma ação, mas de maneira independente

21/04/2017 09:04

Encerrando a série de matérias sobre voluntariado, o Jornal O DIA traz o trabalho desenvolvido pela Organização Não Governamental (ONG) Protetores de Patinhas, que há três anos resgata cães e gatos abandonados e em situação de risco. Composto por aproximadamente 30 membros, a ONG se mantém através de ajuda da sociedade para manter a ação e salvar mais vidas todos os dias. 

A presidente da ONG e auxiliar administrativa, Shayanna Camelo, conta que o grupo surgiu através da junção de diversas pessoas que desenvolviam a mesma ação, mas de maneira independente. Dessa forma, eles se ajudam a conseguir ração, medicamentos, resgates, lar temporário, entre outros. 

Voluntários acolhem, ajudam no tratamento e buscam lar para animais (Foto: Divulgação)

Contudo, ela frisa que o principal empecilho é exatamente a falta de abrigos para esses animais. Shayanna Camelo explica que os cães e gatos, após receberem alta, não podem permanecer nas clínicas devido à cobrança de diá- rias; por isso, a necessidade de lares temporários. 

“Lidamos todo dia com essas barreiras, mas não podemos deixar de resgatar. Temos 12 animais em lar temporário e estamos lotados; por isso, contamos com a ajuda das pessoas e a divulgação nas redes sociais, porque sem eles não temos como fazer mais resgates”, destaca. 

A protetora lembra que o lar temporário pode ser dado por qualquer pessoa que tenha condições de abrigar um cão ou gato até ele ser adotado. A ração, medicação, veterinário e qualquer outra intervenção que o animal venha a precisar, a ONG se responsabiliza. Shayanna Camelo destaca ainda que tudo que a organização disponibiliza é oriundo de doações e que a colaboração das pessoas é essencial para ajudar a manter o projeto. 

“Como temos um número muito grande de seguidores nas redes sociais, eles acabam nos ajudando a arrecadar os recursos que usamos para esse custeio, de ração e medicamento. Mas também fazemos eventos, como rifas, bingos, bazar, para arrecadar dinheiro tanto para arcar com as dívidas das clínicas quanto para comprar as coisas que precisamos, até porque não contamos com a ajuda de nenhuma instituição pública ou privada”, pontua.

Relação 

A advogada Luana Melo Araújo, de 24 anos, também faz parte da ONG Protetores de Patinhas e integra o grupo desde o início da fundação. Ela disse que sempre gostou de animais e que seu interesse em ajudá-los surgiu após ela resgatar um cachorro que estava debilitado em frente à sua residência. 

“Levamos o cachorro ao veterinário, mas ele acabou não resistindo. A partir daí, decidi que ajudaria esses animais sempre que visse algum muito vulnerável. Os dois primeiros que resgatei ficaram, foi quando eu decidi me reunir com outras pessoas que faziam o mesmo trabalho e entrei pra a ONG”, cita.

Por: Isabela Lopes
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