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No Piauí, vendas no comércio varejista cresceu 6,5% em maio

Porém, se comparado com o mesmo período do ano passado, a queda foi de -31%

08/07/2020 12:10

Segundos os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados nesta quarta-feira (08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do comércio do varejo no Piauí cresceu 6,5% em maio, se comparado com abril, que teve queda de 19,4% no volume de vendas, e no mês de março, cuja queda foi de 5,4%.

A pesquisa revela ainda que todas as oito atividades observadas no comércio varejista registraram taxas positivas na passagem de abril para maio em todo o Brasil. Dentre as que apresentaram maior crescimento percentual estão Tecidos, vestuário e calçados (100,6%), Móveis e eletrodomésticos (47,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (45,2%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (18,5%). Já o setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tinha recuado em abril, cresceu 7,1% em maio.

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Porém, quando fazemos uma comparação com maio de 2019, o comércio varejista apresentou recuo de 7,2%, com taxas negativas em sete das oito atividades. A maior contribuição no campo negativo no indicador interanual veio do setor de Tecidos, vestuário e calçados, que recuou 62,5%.

(Foto: Arquivo/ODIA)

Porém, o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material e construção, confrontado com maio de 2019, apresentou recuo de 14,9% em todas as 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (-38,7%), Ceará, (-31,3%) e Piauí (-31%).

No mercado varejista, mesmo com a alta de 13,9% em maio, não foi suficiente para o setor recuperar as perdas de março e abril, que refletiram os efeitos do isolamento social para controle da pandemia de Covid-19. No acumulado do ano, o varejo brasileiro registrou queda de -3,9%. Já nos últimos 12 meses, o cenário é de estabilidade (0%).

A pesquisa aponta uma perda de ritmo dos impactos do isolamento social no comércio. De todas as empresas coletadas pela pesquisa, 18,1% relataram impacto do isolamento em suas receitas em maio. Em abril, esse número era 28,1%, o maior percentual desde o início da pandemia. Com isso, há a indicação de crescimento nas atividades dessas empresas.

Todas as oito atividades observadas no comércio varejista registraram taxas positivas na passagem de abril para maio. Entre as que apresentaram maior crescimento percentual estão Tecidos, vestuário e calçados (100,6%), Móveis e eletrodomésticos (47,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (45,2%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (18,5%). Já o setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tinha recuado em abril, cresceu 7,1% em maio.

O comércio varejista ampliado, que inclui também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material e construção, cresceu 19,6% em relação a abril, descontando parte da queda dos dois meses anteriores. A atividade Veículos, motos, partes e peças cresceu 51,7%, enquanto Material de construção registrou 22,2%.

Comércio registra queda de 7,2% na comparação com maio de 2019

O comércio varejista também recuou 7,2%, com taxas negativas em sete das oito atividades. A maior contribuição no campo negativo no indicador interanual veio do setor de Tecidos, vestuário e calçados, que recuou 62,5%.

O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi o único setor a crescer no indicador interanual, com aumento de 9,4%. A pesquisa indica que esse resultado se deve ao fato de que o setor foi considerado uma atividade essencial, o que manteve suas lojas físicas abertas durante o período de quarentena.

Já o setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que abriga atividades também consideradas essenciais, recuou 2,6% nas vendas frente a maio de 2019, sendo a segunda taxa negativa consecutiva. Apesar de não ter tido suas lojas físicas fechadas durante a pandemia, o setor vem registrando perda de ritmo.

Por: Isabela Lopes
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