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Moradores do Conjunto Paulo de Tarso reclamam de falta de estrutura

Mesmo pagando IPTU, a população não possui estrutura nem serviços essenciais como escola, posto de saúde e calçamento

01/07/2015 07:27

O Conjunto Paulo de Tarso, localizado na zona Norte, existe há cinco anos, mas desde que foi entregue aos moradores poucas melhorias foram feitas no local. No local não há estrutura nem serviços essenciais à população, como escola, posto de saúde nem calçamento. Contudo, a principal reclamação dos moradores é que, mesmo sem essas benfeitorias, os talões para o pagamento do IPTU (Imposto Predial Territorial e Urbano) das casas vêm sendo cobrado normalmente. 

Segundo o presidente da Associação dos Moradores do Conjunto Paulo de Tarso, Jean Machado, os carnês do IPTU para casas com três quartos estão custando R$110,12, e as de dois quartos R$98,12. Ele afirmou que os moradores não estão se recusando a pagar as prestações, entretanto, cobram que sejam oferecidas condições para que, de fato, seja recebido os devidos valores. 

“O que queremos são condições adequadas para se morar e viver. Esse aterro colocado em frente a minha casa fui eu que mandei colocar, porque estava tão cheio de buracos que não dava para entrar. Todos os anos, após as chuvas, nós temos que nos humilhar para a Prefeitura para conseguir que eles passem a máquina aqui para podermos conseguir trafegar”, disse. 

Morador da Q-F desde o início do Conjunto Paulo de Tarso, Jean Machado frisou que as poucas melhorias conseguidas à população foram através de muito esforço, como o calçamento de algumas ruas. Ele explicou, entretanto, que faltam aproximadamente cinco ruas para receber calçamento e que este foi incluso do Orçamento Popular há mais de anos. 

Foto: Elias Fontelene/ ODIA

Por diversas vezes, o presidente da Associação, juntamente com alguns moradores, já procuraram o órgão competente para solicitar o calçamento das ruas que ainda faltam receber a intervenção, porém, nenhuma resposta foi dada até o momento. “Estamos cobrando uma melhoria que está prevista no orçamento popular, eu já devia ter sido executada em anos anteriores e não foi, e a gente não sabe nem para onde esse dinheiro foi”, falou. 

Jean Machado contou ainda que um cadeirante chegou a vender a casa que morava e mudar-se para outro local, devido às péssimas condições da rua, que o impediam de sair de sua residência e se locomover pelo bairro. Além desse morador, existem outras pessoas que também tem problemas de locomoção por serem idosas e utilizarem muletas. 

A moradora Lúcia Maria de Fátima que reside na Q-P há mais de cinco anos, quando o conjunto foi entregue, contou que sua rua é uma das que ainda no foram contempladas com calçamento. A situação é tão critica, principalmente para as pessoas mais velhas, que muitos idosos ficam impossibilitados de saírem de suas residências. Nos períodos chuvosos o local fica ainda pior. 

“Aqui está péssimo, dá mal para andar. Aí chegou o talão da casa para a gente pagar, mas não sei nem como paga, porque a rua está tão ruim que não tem condições de pagar por algo que não tem. Quando chove a lama fica por toda rua e não tem quem consiga passar por aqui”, disse.

A reportagem completa você confere na edição impressa do Jornal O Dia de hoje (01).

Por: Isabela Lopes- Jornal O Dia
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