O Piauí é um dos estados que tiveram a condição de emergência fitossanitária renovada por mais um ano por causa da presença da lagarta Helicoverpa nas plantações do Estado. Desde 2012 a lagarta tem sido encontrada e causado preocupação a produtores do Piauí, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Alagoas e Minas Gerais. Com o decreto de emergência, o estados recebem orientações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de como combater a praga.

A Helicoverpa Armigera ataca a soja, o milho, o algodão, o sorgo, o tomate e as plantas frutíferas, culturas importantes no país. No Piauí, as plantações de soja e algodão nos cerrados são as mais afetadas. De acordo com especialistas, as condições climáticas na região dos estados favorecem a proliferação da praga.

Foto: Arquivo O Dia

As plantações de soja são as principais vítimas da lagarta no Piauí e em sete estados

De acordo com o site do Ministério da Agricultura, existem três ações que podem ser realizadas para combater o inseto. A regulação de produtos que podem ser utilizados para combater à praga, a pesquisa para desenvolver tecnologias que impeçam o avanço da praga nas plantações e a educação sanitária através de orientações a agricultores.

A lagarta foi identificada no país em 2012. Ainda segundo o site do ministério, não se sabe ainda como a Helicoverpa Armigera chegou ao Brasil e estudos no DNA buscam identificar a origem da lagarta. A nova praga é diferente de outra espécie já existente no Brasil, conhecida como lagarta da espiga de milho, e de outra encontrada na Argentina.

Por: João Magalhães - Jornal O Dia