Personalidades como do radialista e sociólogo, Joel Gomes da Silva; o professor de artes marciais, Abdias Lima Queiroz; Simão Teles Barcelar, conhecido como Simas e o maior goleiro de futebol nordestino; e o coordenador da Ação Cultural de Capoeira Escravos Brancos do estado do Piauí, Albino de Brito Veras, poderão ser visto levando o maior símbolo das Olimpíadas. 

O Mestre Albino contou da emoção e expectativa em ser um dos escolhidos para conduzir a Tocha Olímpica. Segundo ele, até poucos dias atrás ele estava encarando essa missão como normalidade, mas com a proximidade da data, ele disse estar nervoso e tendo a real dimensão e importância deste ato. “É um reconhecimento do trabalho que eu desenvolvo há quase 40 anos com o Grupo Escravos Brancos, e ser escolhido para levar a Tocha é colher os frutos e anos de dedicação. Eu estou muito feliz e radiante, e a Olimpíada é uma oportunidade dos povos se unirem e acalmar um pouco ânimo dos brasileiros, que está tão desgastado”, disse. 

Veterano, Mestre Albino já correu no Pan Americano, foi técnico nos Jogos Escolares Brasileiros, quando a Capoeira participou do JEBs, de 1985 a 1996, quando trouxe para o Piauí títulos de Campeão Brasileiro, Vice Campeão Brasileiro. “A capoeira hoje faz parte de um processo histórico e é reconhecida como o Patrimônio do Mundo, além de ser Patrimônio Histórico do Brasil. E é um esporte para todas as idades, desde crianças, adolescentes e até idosos, e em todo momento está contribuindo na formação dos jovens”, finalizou.