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Índice de infestação do mosquito Aedes aegypti cai 50% em Teresina

Levantamento indica que o esforço das medidas de erradicação dos focos tem dado certo e devem continuar

27/04/2016 12:49

Teresina está novamente em situação satisfatória no combate ao Aedes aegypti. É o que indica o resultado do primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2016, realizado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Segundo os dados divulgados, o Índice de Infestação Predial (IIP) – a relação entre o número de imóveis positivos para o mosquito pelo total pesquisado – da nossa cidade está em 0,1%. Os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde determinam que índices de até 1% são considerados satisfatórios. O primeiro LIRAa de 2015 apresentou Índice de Infestação Predial (IIP) de 0,2%.

“Tivemos uma queda no IIP de 50% em 2016, em relação ao número do Levantamento do mesmo período do ano passado”, enfatiza Francisco Pádua, presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), lembrando que desde dezembro do ano passado a Prefeitura de Teresina vem intensificando os trabalhos referentes ao combate ao Aedes aegypti na capital, devido ao aumento de número de bebês nascidos com microcefalia associada ao zika vírus.

“Não é por causa desses resultados satisfatórios que o município de Teresina vai deixar de intensificar as ações. Daremos continuidade à intensificação dos trabalhos com o objetivo de reduzir mais ainda os números para colocarmos o município em situação ainda mais satisfatória em relação ao risco da transmissão e da produção de Aedes aegypti. O prefeito Firmino Filho é enfático ao dizer que não podemos baixar a guarda. Enquanto houver o nascimento de um criança com microcefalia associada ao zika vírus trabalharemos duro para acabarmos com os focos do mosquito causador da dengue, zika e Chikungunya”, explica Francisco Pádua.

Todos devem ficar atentos a depósitos ao nível do solo de consumo doméstico (tanques, poços, cisternas, entre outros), depósitos fixos - como tanques/depósitos em obras, borracharias e hortas, calhas e lajes em desníveis, sanitários em desuso, piscinas não tratadas, cacos em muros, toldos e outros, além de lixo, sucatas em pátios, ferros-velhos, recicladoras e entulhos.

O LIRAa acontece quatro vezes ao ano e abrange todas as regiões da cidade. Cerca de 290 agentes de endemias da Fundação Municipal de Saúde (FMS) percorrem uma média de 13.000 imóveis em busca de focos em ralos, piscinas, vasos de planta e outros potenciais criadouros. São enviados os índices de focos por meio da identificação tanto de larvas, como da forma adulta do inseto.

Os dados obtidos servirão como base para o desenvolvimento de estratégias de combate ao vetor e trabalhos educativos voltados à prevenção da dengue. Este método existe desde 2002 e foi desenvolvido para atender a necessidade dos gestores e profissionais que trabalham com o programa de controle da dengue de disporem de informações entomológicas de maneira mais rápida.

Fonte: Prefeitura de Teresina
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