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Imunização das crianças deve seguir calendário de vacinação

A diretora de epidemiologia Amparo Salmito enfatizou que, caso as crianças não sejam imunizadas corretamente, elas podem adquirir diversas doenças e terem graves problemas de saúde.

15/06/2016 08:20

Seguir o calendário de vacinação é fundamental para que as crianças não desenvolvam doenças infecciosas e bacterianas, vez que seu sistema imunológico é incompleto e só estará formado aos dois anos. O calendário de vacina infantil é elaborado pelo Ministério da Saúde (MS) e pela Sociedade Brasileira de Pediatria, que segue os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS).

(Foto: Assis Fernandes/ O Dia)

Amparo Salmito, diretora de Epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde (FMS), explicou que a vacina BCG deve ser aplicada ainda nas primeiras 24 horas de vida da criança. Essa vacina protege o recém-nascido contra tuberculose, mas pode ser tomada até os 04 anos de vida, contudo, a recomendação do MS é que seja ministrada ainda na maternidade. Nesse período também é aplicada a primeira dose da vacina contra Hepatite (A e B).

“A criança toma a dose ainda na maternidade e posteriormente toma a segunda dose, e com seis meses toma a terceira dose. Após essas duas vacinas, a criança precisa tomar a vacina Tetravalente, com dois, quatro e seis meses de vida, que protege contra o tétano, difteria, coqueluche e contra o agente que pode provocar tanto a pneumonia quanto a meningite”, disse.

A diretora de Epidemiologia explica que após o terceiro mês a criança precisa ser imunizada contra o rotavírus, que pode causar diarreia grave e desidratação no recém-nascido, divididos em duas doses com intervalo de dois meses de cada vacina. Ainda no segundo mês, o bebê também precisa ser imunizado contra meningocócica e meningite, que deve ser ministrada em duas doses.

“Esse germe é responsável pela pneumonia, então é preciso ministrar as três doses, com intervalo de até dois meses. No nono mês de vida, a criança precisa receber a vacina contra febre amarela, e anos depois tomar a segunda dose para que fique protegida pelo restante da vida. E com um ano, a criança precisa tomar a vacina treta viral, que protege contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela”, falou Amparo Salmito, destacando que a partir do segundo ano de vida a criança precisa tomar alguns reforços.

A conhecida gotinha está sendo substituída pela vacina Salk, que é injetável, mas não costuma ter efeitos colaterais. Segundo Salmito, essa vacina é utilizada em países desenvolvidos e que há dois ano o Brasil tem introduzido no seu calendário vacinal. A diretora de epidemiologia enfatizou que, caso as crianças não sejam imunizadas corretamente, elas podem adquirir diversas doenças e terem graves problemas de saúde.

“A hepatite B, por exemplo, é uma vacina muito boa porque nós sabemos que no futuro a doença pode provocar câncer de fígado. Então, cada vacina que não for aplicada vai causar uma doença. O Ministério da Saúde estima que a meta de vacinação seja de 95% da população para que tenhamos uma proteção boa e não tenha doença viral circulando. O sistema público de saúde tem vacinas de altíssima qualidade, produzidas pela Fio Cruz, na França, e que seguem um alto controle de qualidade e armazenamento”, descreveu.

Por: Isabela Lopes - Jornal O DIA
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