No último mês de outubro, o ODIA acompanhou a obra de recapeamento da Avenida Frei Serafim. O serviço já foi finalizado, mas a via continua sem sinalização horizontal. Isto porque, depende da definição de como será organizado o trânsito na avenida após a liberação da Ponte do Meio. Por conta disso, a via está sem a sinalização que divide as faixas exclusivas de ônibus para as outras de fluxo normal.
Foto: Assis Fernandes/ODIA
Segundo o coordenador de
Asfaltamento da Secretaria
Municipal de Desenvolvimento
Urbano e Habitação
(Semduh), Daniel Pereira,
o ideal é que a sinalização
horizontal da Avenida Frei
Serafim fosse colocada 30
dias após a conclusão dos
serviços. Mas, por conta do
fluxo elevado via, a sinalização
seria colocada 20
dias após término da obra,
no fim do mês de outubro.
“Já passaram os trinta
dias de secagem do asfalto
e a sinalização não poderia
ter sido feita nesse período.
O que acontece é que, por
conta da obra da ponte,
a Strans está discutindo
como vai ficar a nova sinalização
horizontal com o
desvio da rota de ônibus,
que deve passar pelo meio
da via. Não adianta colocar
agora para modificar
depois”, explica Daniel.
Já a Superintendência
Municipal de Transporte
e Trânsito (Strans)
informou que vai se reunir,
ainda essa semana, com a
Secretaria do Governo do
Estado, responsável pela
obra da ponte, e com a
Coordenação de Asfalto da
Semduh para estabelecer
como será o trajeto das
novas faixas exclusivas
para ônibus e taxistas com
passageiros.
Ainda segundo o órgão, a
nova sinalização horizontal
com linhas divisórias deve
começar a ser feita na
semana que vem, logo após
a definição dos trajetos.
Reclamações
Enquanto a sinalização
não é concluída, muitos
motoristas se confundem e
podem ser multados caso
utilizem a faixa exclusiva
de ônibus, pois, segundo
a Strans, a fiscalização
continua e os motoristas
devem se orientar pela
sinalização vertical.
Flávio Braga trabalha na
Prefeitura de Luzilândia,
a 240 quilômetros da
Capital, e está de passagem
por Teresina. Segundo ele,
o trânsito na Avenida Frei
Serafim está confuso. “Para
quem não conhece a via, fica
complicado seguir na faixa
correta. Espero que eu não
tenha sido multado”, disse.
Já o motorista José de
Brito costuma passar pela
Frei Serafim de cinco a seis
vezes por dia e tem acompanhado
a situação. “O que
eu acho mais estranho são
as multas e a fiscalização
constante. Fico pensando
nisso porque a bagunça
está sem limites e muitos
são os veículos que usam
a faixa de ônibus, já
que não há sinalização”,
comenta.