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Ifpi: Após 132 dias, professores decidem pelo fim da greve

O calendário acadêmico será reformulado para garantir o cumprimento dos 200 dias letivos.

08/10/2015 08:59

Em assembleia geral realizada nesta quarta-feira (07), os professores do Instituto Federal do Piauí (Ifpi) decidiram pelo fim na greve que durou 132 dias. A paralisação mais longa da história da instituição.

A reunião com os docentes foi encerrada às 20h após a discussão de duas pautas. A primeira delas sobre o reajuste salarial. Dos 63 professores presentes, 31 se manifestaram contra a assinatura do acordo proposto pelo governo, que oferece 10,8%.

“Esse acordo não corresponde à nossas pautas. Não é interessante para gente. Além disso, só foi apresentado depois de muita pressão e muito abaixo do que o esperado”, disse Virgínia Lemos, da diretoria do Sindicato dos Docentes.

Ainda de acordo com Virgínia, a não assinatura do acordo não significa que eles não receberam o reajuste. “O Governo havia dito que quem não assinasse o acordo não receberia, mas isso não pode acontecer. O Sindicato Governista provavelmente assine. Assim, todos deverão receber também”, explicou.

A outra pauta discutida foi a saída unificada da greve nacional. A maioria dos professores aprovou a saída da greve no dia 16 de outubro, com retorno às aulas no dia 20 de outubro.

“Temos 3 anos para repor o calendário. Todas as aulas serão repostas com sábados letivos e, provavelmente, aulas pela manhã e tarde, o que é um problema. Alguns campi não possuem refeitórios, então não tem condições dos alunos passarem o dia no Instituto. Vamos ter que discutir isso com o reitor”, disse Vírginia Lemos.

O calendário acadêmico será reformulado para garantir o cumprimento dos 200 dias letivos e dos dias de férias aos quais os docentes têm direito.


Foto: Reprodução/Sindifpi

Edição: Nayara Fleizardo
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