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Homem é flagrado praticando zoofilia em praça pública no interior do Piauí

Segundo populares, o homem teria transtornos psicológicos e precisaria de atendimento especializado para não oferecer riscos aos moradores.

07/12/2017 10:13

Circula nas redes sociais um vídeo de um homem praticando zoofilia com um jumento, em meio a uma praça pública na cidade de Porto do Piauí, a 134 quilômetros de Teresina. Moradores da cidade estão preocupados porque o homem que aparece no vídeo teria transtornos psicológicos e estaria causando riscos à população.

Nil Queiroz, que é de Porto do Piauí, explica: “Ele costuma andar pela cidade sem roupa e todo mundo já sabe quem ele é. Sabe que tem problemas psicológicos, mas ninguém toma nenhuma providência. Esse episódio aí foi com um animal, mas poderia ser com uma criança, um idoso, uma pessoa indefesa. Um cidadão desses, que não tem controle sobre seus atos, pode muito bem cometer um estupro. A população fica apreensiva com isso”, relata Nil.

Ele explica que a postagem que fez no Facebook, compartilhando uma imagem capturada do vídeo, não tinha a intenção de expor o homem, mas de chamar a atenção das autoridades e órgãos competentes. 

Em conversa com a reportagem, o delegado titular de Porto, Alisson Landim, disse que a polícia ainda não tomou conhecimento do fato, mas que iria averiguar.

O Portal O Dia procurou o prefeito Dó Bacelar para saber sobre a assistência psicossocial que está sendo oferecida ao homem, mas as ligações não foram atendidas ou então caíram na caixa de mensagem.



Maus tratos a animais é crime

Em conversa com o Portal O Dia, a titular da Delegacia de Prevenção a Crimes contra o Meio Ambiente, delegada Bruna Fontenele, explicou que a zoofilia em si não se constitui como prática criminal, segundo a Legislação Brasileira, mas ela destacou que os maus tratos decorrentes do ato são enquadrados na lei.

“Por se tratar de um crime considerado de baixo potencial ofensivo, ele implica na condução para a delegacia, mas não prevê a restrição da liberdade, ou seja, a prisão do indivíduo. É assinado um Termo Circunstancial de Ocorrência e o acusado pode ser liberado mediante pagamento de uma multa. Mas, mesmo sendo liberado, ele já fica com seu nome fichado e seu histórico criminal manchado com isso”, explica a delegada Bruna.

Ela acrescenta ainda que a multa paga varia conforme a gravidade dos danos causados ao animal e conforme a condição social e financeira do acusado.

Por: Maria Clara Estrêla
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