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Hemopi, Lacen e Samu Estadual entram em greve por alimentação

Servidores comentam que além de tickets alimentação, falta nos centros materiais como copos descartáveis, sabão e até papel higiênico.

18/11/2015 10:22

Parte da saúde está paralisada em Teresina. Servidores do Hemopi, o Lacen e Samu Estadual entraram em greve nesta quarta-feira reivindicando um direito básico: a alimentação.

Servidores da Saúde fazem manifestação em frente ao Hemopi (Fotos: Elias Fontenele/ O Dia)

Segundo a presidente do Sindespi (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Piauí), Édna Martins, há seis meses os trabalhadores dos centros não recebem ticket alimentação, no caso do Hemopi, nem quentinhas. A situação os obriga a custear a própria alimentação.

“Estamos a seis meses conversando com o Estado e com o Hemopi sobre a situação e não temos resultado”, comenta a presidente do sindicato. “A gente trabalha com fome! Ou se junta para comprar arroz, feijão...”. O Sindespi também luta pela definição de um plano de carreira para as categorias.

Jeane Sousa é funcionária do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) e conta que além da alimentação, falta nos centros materiais básicos para os funcionários, como copos descartáveis, sabão e até papel higiênico. Segundo ela, tudo que deveria vir de uma licitação “que nunca aparece”.

O Hemopi (Centro de Hemoterapia e Hematologia do Piauí) atende uma média de 156 pacientes por dia, com cinco técnicos na área de coleta. Com a paralização, apenas 2 estarão trabalhando, e a média de atendimentos deve cair para 40.

Já com o Lacen, o prejuízo está na espera para o resultado de exames. O centro recebe amostras de hospitais espalhados por todo o estado. Com a greve, resultados que precisam de cinco dias úteis para sair devem demorar até 20 dias.


Edição: Nayara Felizardo
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