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Grupo de estudantes faz ato contra professor na UFPI e cerca diretoria do CCHL

Professor também usou seu perfil no Facebook para se defender, afirmando que está sendo alvo de uma campanha difamatória e que está sendo constrangido em seu local de trabalho.

07/12/2016 16:07

Um grupo com aproximadamente 20 estudantes da Universidade Federal do Piauí realizaram um ato em frente à diretoria do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) para protestar contra um professor de Filosofia da instituição, que, supostamente, teria um histórico de declarações machistas direcionadas a algumas de suas alunas.

O grupo de manifestantes pedia que o professor saísse de dentro da diretoria para que ele escutasse as queixas das jovens que teriam sido ofendidas.

"A gente não vai sair! Não adianta. A gente só sai quando ele ouvir!", entoaram os manifestantes, em coro, em frente a diretoria do centro.

Os estudantes também levaram instrumentos de percussão para o ato, e recorreram a gritos de guerra para constranger o professor taxado como "machista".

"A nossa luta é todo dia, contra o machismo, o racismo e a homofobia!", gritavam os universitários.

Para evitar que os manifestantes invadissem a diretoria, seguranças da UFPI ficaram em frente à porta do espaço, bloqueando a passagem.

Um estudante do curso de Comunicação Social, que estava na diretoria do CCHL, postou em seu perfil no Facebook um pedido de ajuda, temendo que os manifestantes invadissem o local e agredissem quem estivesse na diretoria.

"SOCORRO! Estamos presos na Diretoria do CCHL. Lá fora tá cheio de militantes do 'Ocupa UFPI'. Eles estão exaltamos, e nós estamos temendo a nossa integridade física. Tem aluno, funcionários, criança e professores desesperados! SOCORRO!" - publicou o estudante, no Facebook.

Os manifestantes, por sua vez, continuavam entoando palavras de ordem e gritos de guerra com o propósito de fazer com que o professor saísse da diretoria para ouvir as queixas de todas as estudantes que se sentiram desrespeitadas por ele. 

"Professor arregão. Se esconde de aluno que combate a opressão!", gritavam os manifestantes em frente ao espaço onde funciona a diretoria do centro.

O professor também usou seu perfil no Facebook para se defender, afirmando que está sendo alvo de uma campanha difamatória e que está sendo constrangido em seu local de trabalho.

Por: Cícero Portela
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