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Filha procura pelo pai que não vê há 18 anos

Atualmente morando na Paraíba, a filha procura pelo pai que vivia em Oeiras.

03/07/2015 11:05

Iara Soares Nunes da Silva, de 21 anos, está em busca do pai JOÃO NUNES DA SILVA, que não vê desde que tinha três anos de idade. Registrada em Oeiras, distante 313 km de Teresina, a jovem foi levada ainda bebê pela mãe para a cidade de Patos, na Paraíba, após a separação do casal.

Na época, João Nunes da Silva trabalhava com pedreiro. Os avós paternos são JOÃO  DE DEUS NUNES E FRANCISCA NUNES DA SILVA, mais conhecida como dona Mocinha.

Foto: Reprodução/Facebook

Segundo Iara, o último contato com o pai foi pelo telefone. "A última vez que tive algum contato com ele foi por telefone, e tinha uns 12 anos, depois disso nunca mais falei com ele", conta. Após a separação conturbada, o pai ainda visitou a filha na Paraíba, quando ela tinha três anos de idade. Foi o último encontro entre pai e filha.

Iara decidiu procurar pelo pai por não se lembrar dele e também pelo desejo de conhecer outros familiares. "Eu só tenho minha mãe mais próxima de mim. Queria conhecer meu pai, o resto da família, e minha irmã. Minha 'vozinha' faleceu há dois anos, então só tenho minha mãe. Desde de pequena na escola, quando era mês dos pais, me sentia muito triste, estranha, diferente por quando chegar em casa não encontrar um pai pra dar uma cartinha, um presente. Carrego um vazio na alma e no coração, onde  irá ser preenchido por eles", conta Iara.

Em um documento antigo consta o endereço Rua Doca Nunes, talvez de Unidade de Saúde ou a casa onde residiam em Oeiras. Iara foi registrada em 1995, no Cartório Do Quarto Ofício, localizado na Rua Getúlio Vargas, 318, Centro de Oeiras.

Segundo a mãe de Iara, Irene Soares do  Nascimento, o pai não aceitou a menina. "Ele não aceitava o fato dela ser menina, queria um menino, e ficava dizendo que a filha não era dele. A gente brigava muito, e então nos separamos e fui embora com ela. Depois ele até pediu pra voltar e ameaçava tomar a criança", conta.

Edição: Nayara Felizardo
Por: Marcos Cunha (estagiário)
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