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Delegada assume Núcleo Investigativo de Feminicídio do Piauí

A criação do novo serviço vai ao encontro à aprovação na Câmara dos Deputados do projeto de lei 8305/14 do Senado Federal, aprovada na última terça (03).

06/03/2015 08:20

A Secretaria Estadual de Segurança Pública nomeou a delegada Tânia Miranda para coordenar o Núcleo Policial Investigativo de Feminicidio no Piauí. O Núcleo terá o objetivo de investigar casos de violência contra mulheres, travestis e transexuais.

“Esses crimes estavam diluídos em várias delegacias do estado, nós estávamos perdendo a especialidade na violência constituída no Feminicídio. Com isso, não tínhamos uma investigação mais profunda, ficando sem saber as motivações, agressores e as políticas de controle sobre os crimes”, disse Eugênia Villa, secretária interina de Segurança Pública.

A nova medida deve buscar maneiras de investigar em todas as esferas os crimes e punir os agressores de acordo com as determinações judiciais. “Nós não estamos de brincadeira, a violência contra mulher vai ser investigada com toda conotação policial que pode ter, visando sair do campo assistencial e partindo para o combate com prisões temporárias, preventivas e em flagrante”, completou a Secretária. 

O Núcleo Investigativo passa a funcionar provisoriamente na Delegacia da Mulher do bairro Buenos Aires, na zona Norte de Teresina, mas a nova pasta deve ganhar um espaço especifico para realizar as investigações. O lançamento oficial acontece na próxima segunda feira (09), às 09 horas, na Secretaria de Segurança.

“Eu só tenho agradecer pela confiança. Recebo essa nova missão com muita alegria e garanto que irei me dedicar e acompanhar de perto todos os crimes contra a mulher, travestis e transexuais, na intenção sempre de punir os agressores, através de provas que materialize a condenação”, afirma a Delegada Tânia.

A criação do novo serviço à sociedade vai ao encontro à votação e aprovação na Câmara dos Deputados do projeto de lei 8305/14 do Senado Federal que inclui o ato de matar uma mulher pelo simples fato de ela ser do sexo feminino na lista de homicídios qualificados, além de colocá-lo entre os crimes hediondos. O texto segue para sanção presidencial.

Por: Da Redação
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