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Defensoria consegue UTI aérea para bebê de 9 dias com problema cardíaco

Após ecocardiograma, o bebê precisou de correção cirúrgica de extrema urgência denominada Transposição das Grandes Artérias-TGA.

01/09/2015 11:42

A Defensoria Pública do Estado do Piauí, através do Núcleo Especializado da Saúde, que é Coordenado pela Defensora Pública Dra. Ana Patrícia Paes Landim Salha, foi vitoriosa em liminar que concedeu UTI aérea para um bebê de 09 dias nascido com problemas cardíacos. A liminar foi concedida na última sexta-feira, dia 28 de agosto e o transporte do bebê teresinense aconteceu já no sábado (29).

O bebê apresentou sopro cardíaco no segundo dia de vida tendo sido encaminhado para UTI onde, após realização de ecocardiograma, foi revelada a necessidade de correção cirúrgica de extrema urgência denominada Transposição das Grandes Artérias-TGA. "Infelizmente essa cirurgia não se realiza no Estado do Piauí. Daí porque o bebê foi encaminhado para o Tratamento Fora do Domicílio -TFD. Através do TFD a vaga para a realização do procedimento cirúrgico foi garantida no Hospital de Messejana, em Fortaleza, porém, o TFD não disponibiliza UTI aérea. Dessa forma, a Defensoria ajuizou ação de obrigação de fazer, com pedido de tutela antecipada, contra o Estado do Piauí", explica a Dra. Ana Patrícia Salha.

A ação, Processo nº 0019998-22.2015.8.18.0140, foi distribuída ainda na sexta-feira, dia 28, para a 1ª Vara da Fazenda Pública. Nesse mesmo dia, foi concedida a liminar requerida pela Defensoria, garantindo o transporte aéreo com suporte de UTI, para o bebê e sua mãe, sendo que no dia seguinte os dois viajaram de Teresina para Fortaleza, para fazer o procedimento.

"Aqui no Piauí temos muitas crianças que nascem com cardiopatia e, em se tratando de cardiopatia congênita é necessário um diagnóstico e intervenção precoce, caso contrário, a criança vai a óbito nas primeiras semanas de vida. Então, nesses casos, quando conseguimos uma liminar de maneira ágil e, mais ainda, quando essa liminar é efetivada incontinenti, a sensação, mais do que de dever cumprido é de que a Defensoria fez a diferença na vida daquela mãe, daquele bebê, daquela família", afirma a Dra. Ana Patrícia Paes Landim Salha.

Fonte: Da Redação
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