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Um levantamento da Companhia de Policiamento de Trânsito (Ciptran) traçou o perfil dos envolvidos em acidentes de trânsito em Teresina durante o primeiro trimestre de 2016. De acordo com o estudo, os 237 acidentes registrados de janeiro a março envolveram 464 condutores, sendo que 352 eram homens, 300 possuíam habilitação e 242 tinham de 30 a 59 anos.
Estes acidentes acontecem com mais frequência em locais específicos da cidade, foi o que observou a Ciptran, referindo-se ao perímetro urbano das BRs 343 e 316, e à Avenida Presidente Kennedy, na zona Leste de Teresina. Em 2015, pelo menos 19 pessoas morreram em acidentes nas rodovias federais que levam à Capital, sendo 10 na BR-343 e nove na BR-316. Com relação aos feridos graves, é a Avenida Presidente Kennedy que responde pelos maiores índices, com 22 pessoas lesionadas em acidentes de trânsito ao longo de 2015.
Já este ano, as vias que concentraram o maior número de acidentes em janeiro foram Avenida Maranhão (6), Avenida Joaquim Nelson (5), e Avenida Marechal de Castelo Branco (4). Em fevereiro, encabeçaram a lista a Avenida Centenário (5 acidentes), Avenida Marechal Castelo Branco (5), e Avenida Miguel Rosa (5). Já em março, foram as avenidas Presidente Kennedy, Centenário e Henry Wall de Carvalho que registraram acidentes com maior frequência.
Com relação aos cruzamentos mais perigosos da cidade, a Ciptran informou que são os localizados na Avenida Dom Severino com a Rua Joca Vieira, Avenida Gil Martins com Barão de Castelo Branco, Avenida Henry Wall de Carvalho com Ulysses Guimarães, Miguel Rosa com Valter Alencar, Dom Severino com Homero Castelo Branco, Raul Lopes com Jóquei Clube, e Rui Barbosa com Alameda Parnaíba. Juntos, esses trechos responderam por 20 dos 237 acidentes registrados no primeiro trimestre de 2016.
Para o comandante da Ciptran, major Viana, o mapeamento das áreas de risco e dos perfis do envolvidos ajuda na elaboração de planos de ação que reduzam a quantidade de acidentes de trânsito em Teresina. Ele observa que, no primeiro trimestre deste ano, foram contabilizados 20 a menos que no primeiro trimestre de 2015. “Apesar do alto número de acidentes nos três primeiros meses, nós tivemos uma queda na quantidade de ocorrências em relação ao mesmo período do ano passado. São 237 acidentes agora, e foram 257 de janeiro a março de 2015”, observa o comandante da Ciptran, major Viana.