Em visita ao Piauí, o
diretor de Operação da
Chesf, José Ailton de
Lima descartou os risco
de apagão no Piauí e no
Nordeste e informou que o
Complexo Eólico Chapada
do Piauí I deve entrar em
operação nas próximas
semanas. Ele comentou
apesar do índice de chuvas
de 2011 para cá no Nordeste
ser o pior dos últimos
84 anos, a Chesf tem condições
de garantir a geração
de energia através das
hidrelétricas e ter as térmicas
e eólicas como complementares.
Além da
energia importada do
norte do país.
O Complexo Eólico Chapada
do Piauí I recebe
investimentos de R$ 1,1
bilhão e tem capacidade instalada
de 220 MW. Os investimentos
são realizados em
parceria da Chesf com a
Casa dos Ventos e a Contour
Global e se estendem
ao Complexo Eólico II, com
investimentos de R$ 800
milhões e capacidade de
180 MW, que deve começar
a operar em janeiro de
2016. Os dois empreendimentos
estão nas cidades
de Marcolândia, Simões,
Padre Marcos e Caldeirão
Grande.
José Ailton informou
ainda que a Chesf vai
implantar até 2019 dezenas
de linhas de transmissão
que vão ajudar no abastecimento
e na transmissão
de energia em Teresina e
no interior do Estado. Ele
comemorou o fato da hidrelétrica
de Boa Esperança
contar com 92% da capacidade
dos reservatórios preenchida.
“Aqui no Piauí a situação
é boa. Desde 1931 que a
Chesf analisa dados e nunca
tiveram um período de cinco
anos tão ruim quanto este,
mas o Nordeste está preparado
para enfrentar isso”,
explicou José Ailton, alertando
ainda a necessidade
das pessoas aprenderem a
economizar água.
Ele comentou ainda que
o Piauí tem se destacado
como grande exportador de
energia eólica, e lembrou
que em 2019, o Brasil terá
uma capacidade instalada
de 10 mil MW, o equivalente
a toda energia produzida
pela Chesf no país inteiro.