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Bombeiros registram um incêndio a cada 20 minutos nesta quarta-feira

Nos primeiros 20 dias de setembro, os focos de calor já aumentaram 38% em relação a agosto inteiro. No acumulado do ano, já são 4.791 zonas de risco de queimada.

20/09/2017 17:10

Durante os meses mais quentes do ano, o Piauí se veste de cinza, isso porque as altas temperaturas, o calor e baixa umidade contribuem para o aumento na incidência de fogo, seja na vegetação, seja em áreas residenciais. Com o Estado em um nível crítico no que diz respeito aos focos de calor – zonas de maior probabilidade de ocorrência de queimadas – o Corpo de Bombeiros recebeu, somente nesta quarta-feira (20), 26 chamados. É uma média de três incêndios a cada hora, pelo menos um a cada 20 minutos.

Deste total de ocorrências, 16 já foram controladas, duas ainda estão em andamento e outras seis ainda não foram atendidas porque as cinco guarnições disponibilizadas estão ocupadas em outras ocorrências. “No momento, nós temos fogo na vegetação na região de Campo Maior e Coivaras. Mas já tivemos chamados também em Altos, na Cacimba Velha e na região da Socopo”, é o que afirma o tenente Da Cruz, do Comando de Socorro do Corpo de Bombeiros.

Estes números são apenas o reflexo de um dado ainda mais preocupante. O levantamento diário feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aponta que somente nos 20 primeiros dias de setembro, o Piauí já apresenta 2.174 focos de calor. Em relação a agosto, quando foram detectados 1.572 focos, o aumento é de 38%. No acumulado do ano, o Piauí já contabiliza 4.791 focos de calor em todas as suas três regiões climáticas.

Uruçuí é o município com a maior quantidade de focos de calor: 406 em setembro e 698 no acumulado do ano. A cidade vem seguida de Baixa Grande do Ribeiro, Ribeiro Gonçalves e Santa Filomena.

O Corpo de Bombeiro orienta que as pessoas evitem tocar fogo em entulhos, que façam a capina dos terrenos e que não jogue lixo na beira de estradas, pois as condições climáticas tornam o ambiente propício para que o fogo saia de controle facilmente.

Por: Maria Clara Estrêla
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