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Boate GLBT desaba no centro de Teresina, mas ninguém fica ferido

Desabamento teria sido provocado por conta de uma reforma que está sendo realizada num ponto comercial vizinho à boate Heaven Pub.

07/02/2017 19:17

Uma boate voltada para o público GLBT desabou na manhã desta terça-feira (7), na Rua Sete de Setembro, centro de Teresina.

O acidente ocorreu por volta das 11 horas, mas só foi informado pela assessoria de imprensa do estabelecimento no início da noite.

Conforme nota divulgada pela administração da Heaven Pub, o desabamento teria sido provocado por conta de uma reforma que está sendo realizada num ponto comercial vizinho à boate.

Duas pessoas estavam no local no momento do desabamento, e uma delas ficou levemente ferida. "Estava no local apenas um pintor, que fazia a pintura da boate, e sofreu um corte no pé, além da proprietária, que não se feriu. Não havia programação para esta semana na boate, que estava fechada justamente para a pintura. A próxima festa seria realizada apenas dia 17", detalha Kilmer Martins, que é amigo da proprietária do estabelecimento.

A administração da boate ainda informou que o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) já foi acionado, e enviará uma equipe técnica para averiguar a situação do prédio nesta quarta-feira (8).

Outro caso

No dia 11 de janeiro, um casarão antigo localizado no cruzamento das ruas Areolino de Abreu e Barroso, no centro de Teresina, também desabou.

Na ocasião, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, Paulo Roberto Ferreira, alertou para a grande quantidade de prédios localizados em Teresina cujas estruturas estão bastante degradadas, e que, portanto, colocam em risco a segurança da população.

Segundo Paulo Roberto, a maior parte desses imóveis está localizada no centro da capital, e falta uma fiscalização mais rigorosa por parte do poder público, no sentido de obrigar os proprietários a realizar inspeções e reparos devidos com a frequência necessária.

De acordo o especialista, as vistorias e obras de manutenção devem ser realizadas a cada dois anos, em caso de prédios antigos, e a cada cinco anos, em imóveis novos.

Por: Cícero Portela
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