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Barragens cheias também devem estimular uso racional da água

As barragens são indispensáveis para a execução de projetos agrícolas, abastecimentos residenciais, bem como para a produção de energia

07/02/2016 07:48

O Piauí festeja a situação estável da grande maioria de suas barragens, mas monitoradores alertam para uso racional da água, que deve ser um hábito para aliviar consequências dos períodos de seca

No mês de janeiro que passou choveu no Piauí quase o dobro do volume registrado no mesmo período do ano de 2015, como informa a Gerência de Hidrometeorologia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar). Essa pequena  manifestação da natureza foi suficiente para deixar grande parte das barragens do Estado – mais da metade – abastecidas até o próximo período chuvoso, com algumas atingindo até 100% da sua capacidade.

Francisco Alberto de Brito Monteiro, diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi), órgão responsável pelo monitoramento de 13 barragens do Piauí, revela que, ao contrário do ano passado, a situação agora é confortável no tocante ao abastecimento humano e dos animais nas condições atuais em que se encontram esses reservatórios. Mas observa e faz um alerta para a necessidade da importância do consumo racional de água, diante da crise hídrica, que é de relevância mundial.


Foto: Divulgação

“O governador Wellington Dias está determinado a investir em adutora, tendo em vista que a grande maioria das barragens não conta ainda com essas obras”, diz o diretor-presidente do Idepi. As adutoras são instrumentos de distribui ção da água das barragens para a população. Já as barragens são indispensáveis para a execução de projetos agrícolas, abastecimentos residenciais e industriais, bem como para a produção de energia, além de contenção de cheias dos rios.

Sem riscos – Ribamar Bastos, diretor de Engenharia do Idepi, revela também que, apesar do grande volume de água acumulada, as barragens não oferecem risco de rompimento. “Estamos esperando autorização para fazer algumas intervenções de manutenção, que é um trabalho de rotina. Mas elas não oferecem perigo à população”, esclarece, enfatizando que o Idepi tem relatório da situação das barragens e faz o monitoramento de todas elas.

De acordo com o engenheiro, a maioria das barragens é utilizada para o abastecimento de água para consumo humano das cidades. “Pelo volume de água acumulado até agora, em 2016 não haverá problema para abastecimento para consumo humano”, reitera.

Fonte: Jornal O Dia
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