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Balanço aponta queda de casos violentos no interior e na capital do Piauí

Segundo o relatório, no ano passado, houve um aumento de homicídios de 2,75% na capital e uma redução de 15,91%no interior.

08/01/2019 13:13

Na manhã desta terça-feira (08), a Delegacia Geral de Teresina divulgou indicadores de criminalidade referentes ao ano de 2018 no Piauí. O Delegado Geral  Lucy Keyko, o secretário de Segurança Coronel Rubens Pereira, e delegada Eugênia Villa, sub secretária de Segurança do Estado. 

Em 2018, foram apreendidos aproximadamente 444 kg de drogas, 49 armas de fogo e 51 veículos e 1 aeronave. No total, 372 pessoas foram presas. Em dinheiro, foram apreendidos aproximadamente R$ 77.926,00. Na capital piauiense, as regiões que mais apresentaram roubos foram Angelim, Centro, Itararé e Santa Maria. 

Outro dado de destaque é a redução de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) no interior e zona rural da capital. Segundo o relatório, no ano passado, houve um aumento de homicídios de 2,75% na capital e uma redução de 15,91%no interior. “Se a gente for avaliar todos os CVLIs na capital, nós tivemos um leve aumento de 0,94% e no interior uma redução de 13,13%”, explica o delegado João Marcelo. 

Os CVLIs enquadram homicídio doloso, roubo seguido de morte (latrocínio), lesão corporal seguido de morte, estupro seguido de morte, maus tratos seguidos de morte, tortura seguido de morte. Ou seja, todo aquele crime que não seja culposo e resultar em morte. 


Delegado João Marcelo, Lucy Keyko, secretário de Segurança, Coronel Rubens Pereira e sub secretária delegada Eugência Villa. Foto: Poliana Oliveira/ODIA

Segundo Lucy Keyko, é importante avaliar esses crimes. “É um dado interessante pra gente avaliar a quantidade de pessoas assassinadas, sair daquela questão jurídica e saber se aquela morte foi violenta e intencional. Isso influencia diretamente em como vamos agir para combater a violência na capital e no interior”, afirma.

A zona Leste, em 2017, era responsável por 25% dos homicídios. Em 2018, ela é responsável por apenas 18%. A região da zona Leste teve uma redução de 25,61%. A região Sudeste em 2017 era responsável por mais de 13% das CVLIs e em 2018 ela ficou algo aproximado a 10%, uma redução de 23,6%. São as duas regiões que se destacaram”, ressalta. 

As armas de fogo continuam como as mais utilizadas nos CVLIs, com 60% dos casos, seguido de arma branca com 29%, espancamento com 2%, madeira com 3% e veículos com 1%. As vítimas mais atingidas no estado são jovens com idade entre 20 e 34 anos, 51,55%, sendo que no interior a idade mais frequente de vítimas fica entre 25 e 39 anos, com 46,87%. Na capital, os adolescentes estão entre as maiores vítimas, entre 15 e 29 anos, com 59,87%. 

Por: Geici Melo e Viviane Menegazzo
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