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'Um Dia sem Imigrantes' paralisa empresas e serviços nos EUA

Diversos imigrantes salvadorenhos, colombianos, indianos e coreanos se uniram à greve para protestar contra as medidas de Trump.

17/02/2017 13:52

Diversas empresas dos Estados Unidos ficaram fechadas em grandes cidades do país nesta quinta-feira (16) e outras trabalharam com capacidade reduzida graças à adesão ao protesto denominado "Um Dia sem Imigrantes" (A Day Without Immigrants).  A iniciativa teve início nas redes sociais para boicotar as políticas migratórias do presidente norte-americano, Donald Trump, que se espalhou por todo país. As informações são da Agência ANSA.

Centenas de companhias da construção civil, restaurantes, supermercados e outros estabelecimentos não funcionaram para mostrar para o magnata a importância dos imigrantes para a economia do país. Em Nova York, Washington, Boston, Filadélfia e Los Angeles, vários imigrantes abandonaram seus postos de trabalho e se negaram a fazer compras e usar o transporte público, ignorando por um dia a economia norte-americana.

Washington – Marcha em apoio ao Dia sem Imigrantes na capital dos Estados Unidos (Foto: Michael Reynolds/EPA/Agência Lusa)

Na capital do país, uma marcha foi realizada até a Casa Branca e diversas ruas foram interditadas. Manifestantes carregavam cartazes com as frases "Nenhum ser humano é ilegal" e "Você come comida? Então você precisa de imigrantes".

Diversos imigrantes salvadorenhos, colombianos, indianos e coreanos se uniram à greve para protestar contra as medidas de Trump, que quer acelerar as deportações de imigrantes ilegais e proibir a entrada de refugiados no país. Alguns locais também instalaram cartazes de "fechado por greve geral". Escolas receberam ligações de imigrantes informando que estavam doentes e não iriam às aulas.

Segundo o Escritório do Censo, a população de imigrantes nos EUA cresceu de maneira histórica nos últimos anos. De acordo com os últimos dados, divulgados em 2013, 13% dos habitantes do país nasceram no exterior, o equivalente a mais de 41 milhões de pessoas.


Fonte: Folhapress
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