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Premiê britânica diz que autor de ataque havia sido investigado por extremismo

O ataque começou quando o agressor atropelou pessoas na ponte Westminster, que cruza o rio Tâmisa e dá acesso ao Parlamento, deixando dois mortos e cerca de 40 feridos.

23/03/2017 09:19

A premiê britânica, Theresa May, afirmou nesta quinta-feira (23) que o autor do atentado que deixou ao menos três mortos próximo ao Parlamento, na quarta, já havia sido investigado pelos serviços de inteligência do país.

O ataque começou quando o agressor atropelou pessoas na ponte Westminster, que cruza o rio Tâmisa e dá acesso ao Parlamento, deixando dois mortos e cerca de 40 feridos. Em seguida, o motorista bateu contra as grades do Parlamento, esfaqueou um policial e foi morto pelas forças de segurança. O policial esfaqueado também morreu em consequência do ataque.

"A polícia o identificou [terrorista] e posso dizer que ele nasceu no Reino Unido e foi investigado pelo MI5 [agência de inteligência britânica] por suspeita de extremismo violento. Não houve informação de inteligência que ele cometeria um ato [terrorista]", afirmou May em discurso no Parlamento.

A premiê também afirmou que o grau de alerta terrorista no país permanece "severo", o segundo nível mais alto, abaixo de "iminente". Ela disse que o homem agiu sozinho, possivelmente inspirado pelo que ela chamou de "ideologia islamista". "Sabemos que a ameaça de terrorismo islamita é muito real. Mas, ao mesmo tempo que o público precisa ficar alerta, não deve e nem será acovardado por essa ameaça."

May confirmou que a polícia britânica realizou oito prisões na noite de quarta, em seis endereços nas cidades de Birmigham e Londres, de pessoas que podem ter algum tipo de conexão com o ataque.

A chefe do Parlamento ainda divulgou a nacionalidade de alguns dos cerca de 40 feridos na área, um dos maiores pontos turísticos de Londres: 12 britânicos, dois romenos, quatro sul-coreanos, um alemão, um polonês, um irlandês, um chinês, um italiano, um norte-americano e dois gregos.

Ela abriu o discurso dizendo que o país "não está com medo". "A democracia sempre vai prevalecer. Esses valores incluem liberdade de expressão, direitos humanos e respeito à lei, que se manifestam aqui e são compartilhados pelas pessoas livres pelo mundo", disse.


Fonte: UOL
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