Uma assistente da direção ficou ferida nas mãos e no rosto nesta quinta-feira (16) depois de abrir uma carta-bomba, que explodiu na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Paris, na França, segundo a polícia. O presidente François Hollande classificou o ato como atentado "que comprova que estamos sempre visados".
Os funcionários foram retirados do local por medida de proteção.
A investigação foi confiada à polícia judiciária parisiense, enquanto a polícia científica já se encontra trabalhando no local.
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, emitiu um comunicado condenando o que chamou de ato de violência.
"Fui informada da explosão no escritório do FMI em Paris, que feriu uma de nossas funcionárias. Estou em contato com o escritório e minha solidariedade está com nossos colegas de lá. Condeno este ato de violência covarde e reafirmo a resolução do FMI de continuar seu trabalho para assegurar seu mandato", disse.
Na véspera, a polícia alemã anunciou a descoberta no ministério das Finanças, em Berlim, de um pacote que continha uma "mistura explosiva", frequentemente utilizada para causar ferimentos consideráveis.
O pacote, que foi descoberto no setor de correios do ministério, continha uma mistura geralmente utilizada para a produção de material pirotécnico, segundo a polícia.
De acordo com um porta-voz da polícia, também foi encontrado "uma espécie de detonador".
Os jornais Bild e B.Z disseram que o pacote seria endereçado diretamente ao ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble.
Fonte: UOL