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China prega diálogo, e Japão, pressão mais efetiva sobre a Coreia do Norte

Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade novas sanções contra Pyongyang por conta dos testes de dois mísseis balísticos intercontinentais.

06/08/2017 14:35

Porta-voz do Ministério dos Relações Exteriores do Japão defendeu as duras sanções das Nações Unidas à Coreia do Norte, devido aos seus testes de mísseis, e disse ser o momento de exercer mais "pressão efetiva" sobre o governo de Pyongyang em vez de prosseguir com o diálogo.

"Agora não é hora de diálogo, mas o momento para aumentar a pressão efetiva sobre a Coreia do Norte para que eles tomem ações concretas em direção à desnuclearização", disse o porta-voz do vice-ministro das Relações Exteriores, Toshihide Ando, -em entrevista coletiva em Manila, antes de um encontro regional de segurança com todas as partes envolvidas no impasse.

Ele também disse que o Japão está preocupado com a construção pela China do que chamou de "postos avançados em larga escala" no Mar da China Meridional.

A posição do Japão foi mais incisiva do que a atitude adotada pela China no encontro.

O ministro das Relações Exteriores da China sublinhou que as novas sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas para a Coreia do Norte foram a resposta correta a uma série de testes de mísseis, mas que o diálogo é vital para resolver uma questão complexa e sensível, agora em uma "conjuntura crítica".

Wang Yi, no que ele descreveu domingo como conversas bilaterais "muito completas" com o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, em uma reunião regional em Manila, reportou ter dito na conversa que a Coreia do Norte não deveria realizar testes nucleares, que só provocariam tensões.

Neste sábado (5), o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade novas sanções contra Pyongyang por conta dos testes de dois mísseis balísticos intercontinentais em julho, em medidas que podem reduzir em um terço a receita anual de US$ 3 bilhões da Coreia do Norte com exportações.

Fonte: Folhapress
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