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Ativista do Greenpeace é condenado por danificar linhas de Nazca no Peru

Ele terá liberdade condicional, mas terá de pagar cerca US$ 200 mil por ação em 2014.

20/05/2017 13:34

A Justiça peruana condenou a dois anos e 4 meses de prisão, com direito a liberade condicional, e multa de quase US$ 200 mil dólares um ativista do Greenpeace, o austríaco Wolfgang Sadik, como responsável pelos danos aos milenares geoglifos de Nazca durante uma intervenção em 2014.

Um tribunal da cidade de Nazca (450 km ao sul de Lima) tomou a decisão na tarde de quinta-feira (18) contra o arqueólogo Sadik, que assistiu à audiência e recorreu ao mecanismo de conclusão antecipada do processo. Ele admitiu a responsabilidade pelos danos ao desenho do beija-flor, segundo a emissora de TV Canal N.

O arqueólogo liderou o grupo de ativistas da ONG Greenpeace que causaram danos às Linhas de Nazca em dezembro de 2014. Doze pessoas emntraram na área do geoglifo do beija-flor e colocaram 45 letras amarelas com a mensagem "Time for Change! The future is renewable, Greenpeace" (Tempo de mudança! O futuro é renovável, Greenpeace).

Os fatos ocorreram durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, realizada naquele ano no Peru.

As linhas de Nazca são geoglifos de mais de 2 mil anos de antiguidade com figuras geométricas e de animais, que só podem ser apreciadas do alto. Seu significado real é um enigma: alguns pesquisadores as consideram um observatório astronômico, outras um calendário.

Foto mostra ativistas ao redor de letreiro estendido perto das Linhas de Nazca, no Peru (Foto: Thomas Reinecke/Greenpeace)

Fonte: G1
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