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Produção industrial cresce em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE

As principais altas foram observadas no Rio de Janeiro (3,1%), Amazonas (2,8%), Pernambuco (1,7%) e Minas Gerais (1,6%).

08/08/2017 10:17

Mesmo com a variação nula (0,0%) da atividade industrial nacional, na passagem de maio para junho de 2017, série com ajuste sazonal, nove dos 14 locais pesquisados mostraram expansão na produção, com destaque para Rio de Janeiro (3,1%), Amazonas (2,8%), Pernambuco (1,7%) e Minas Gerais (1,6%). Com esses resultados, o primeiro local reverteu parte da queda de 3,6% acumulada nos meses de abril e maio; o segundo retomou o crescimento após recuar 3,4% no mês anterior; o terceiro apontou a quarta taxa positiva consecutiva, registrando nesse período ganhos de 4,8%; e o último eliminou o recuo de 0,2% verificado em maio passado. São Paulo (0,8%), Paraná (0,5%), Espírito Santo (0,1%), Ceará (0,1%) e Goiás (0,1%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em junho de 2017. Os locais que obtiveram resultados negativos mais acentuados nesse mês foram a Bahia (-10,0%) e a Região Nordeste (-4,0%), com o primeiro eliminando o avanço de 5,1% registrado no mês anterior; e o último voltando a recuar após acumular expansão de 2,8% nos meses de abril e maio. As demais taxas negativas foram observadas no Rio Grande do Sul (-1,1%), Pará (-0,4%) e Santa Catarina (-0,1%). Clique aqui para acessar a publicação completa da pesquisa.

Crescimento da indústria foi maior no Rio de Janeiro, Amazonas, Pernambuco e Minas Gerais (Foto: Agência Brasil)

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou acréscimo de 0,8% no trimestre encerrado em junho de 2017 frente ao nível do mês anterior e intensificou o ritmo de crescimento frente ao verificado em maio (0,2%). Em termos regionais, ainda em relação ao movimento desse índice na margem, 10 locais mostraram taxas positivas, com destaque para Ceará (2,6%), São Paulo (1,5%), Pernambuco (0,8%), Santa Catarina (0,8%), Minas Gerais (0,7%) e Pará (0,7%). A perda mais elevada em junho de 2017 aconteceu na Bahia (-2,0%).

Em relação a junho de 2016, a indústria cresceu em 8 dos 15 locais pesquisados

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 0,5% em junho de 2017, com oito dos 15 locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que junho de 2017 (21 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22). Nesse mês, Espírito Santo (10,0%) assinalou a expansão mais intensa, impulsionado, principalmente, pelos avanços registrados por indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados) e produtos alimentícios (bombons e chocolates em barras, açúcar cristal, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e massas alimentícias secas). Ceará (4,3%), São Paulo (3,0%), Minas Gerais (2,9%) e Rio Grande do Sul (2,1%) também assinalaram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (0,5%). Paraná (0,5%), Goiás (0,4%) e Amazonas (0,1%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês. A Bahia (-10,9%) apontou o recuo mais elevado em junho de 2017, pressionada, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre). Os demais resultados negativos foram observados na Região Nordeste (-5,1%), Pernambuco (-2,9%), Pará (-2,1%), Santa Catarina (-0,9%) e Rio de Janeiro (-0,1%). Mato Grosso (0,0%) repetiu o patamar registrado em junho de 2016.

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao avançar 0,2% no segundo trimestre de 2017, manteve o comportamento positivo registrado nos três primeiros meses do ano (1,0%), quando interrompeu 11 trimestres consecutivos de taxas negativas nesse tipo de confronto. A diminuição no ritmo de produção verificada no total da indústria na passagem do primeiro (1,0%) para o segundo trimestre (0,2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, foi observada em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pernambuco (de 5,4% para -4,6%), Goiás (de 6,3% para -1,5%), Santa Catarina (de 5,4% para 1,3%), Rio de Janeiro (de 5,6% para 1,8%), Paraná (de 4,3% para 0,8%) e Mato Grosso (de 0,3% para -2,8%). Os principais ganhos entre os dois períodos foram registrados por Ceará (de -0,9% para 2,1%) e Bahia (de -8,3% para -6,5%).

No indicador acumulado para o período janeiro-junho de 2017, frente a igual período do ano anterior, o acréscimo observado na produção nacional alcançou 10 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (4,5%), Rio de Janeiro (3,6%), Santa Catarina (3,3%), Paraná (2,5%) e Minas Gerais (2,3%). Rio Grande do Sul (1,9%), Amazonas (1,7%), Goiás (1,6%), Ceará (0,6%) e Pernambuco (0,6%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por aspectos relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor agrícola e para a construção); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário). Sobre os resultados negativos, a Bahia (-7,4%) foi o local que apontou o recuo mais elevado no índice acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e gasolina automotiva) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre). Os demais resultados negativos foram registrados por Região Nordeste (-2,3%), Mato Grosso (-1,4%), Pará (-0,2%) e São Paulo (-0,1%).

O indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,9% em junho de 2017 no total da indústria nacional, permaneceu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, 11 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em junho de 2017, mas oito apontaram maior dinamismo frente aos índices de maio último. Os principais ganhos de ritmo entre maio e junho de 2017 foram registrados por Espírito Santo (de -9,3% para -6,1%), Minas Gerais (de -1,6% para -0,8%), Amazonas (de -2,5% para -1,8%), Ceará (de -2,0% para -1,3%), Paraná (de 0,2% para 0,8%) e São Paulo (de -1,8% para -1,2%), enquanto Pará (de 5,5% para 4,1%) e Bahia (de -8,3% para -8,7%) mostraram as maiores perdas entre os dois períodos.

Fonte: IBGE
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