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Produção da indústria sobe em março ante 2016 mas cai em fevereiro

Em 12 meses, a produção industrial acumula queda de 3,8% até março.

03/05/2017 09:48

Trabalhadores da Kopenhagen embalam ovos de Páscoa, em Extrema (MG), em fevereiro deste ano (Foto: Fábio Tito/G1)
Trabalhadores da Kopenhagen embalam ovos de Páscoa, em Extrema (MG), em fevereiro deste ano (Foto: Fábio Tito/G1)

A produção da indústria brasileira caiu 1,8% em março em comparação com fevereiro. No entanto, frente a março de 2016, a atividade fabril teve expansão de 1,1%, após cair 0,8% em fevereiro e avançar 1,4% em janeiro.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nos três primeiros meses, o setor industrial acumula alta de 0,6%. No entanto, no acumulado dos últimos 12 meses, houve recuo de 3,8% em março, prosseguindo, segundo o IBGE, com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Produção industrial mês a mês, até março de 2017 (Foto: Editoria de arte/G1)

Produção industrial mês a mês, até março de 2017 (Foto: Editoria de arte/G1)

Setores

Em relação a fevereiro, houve recuo da atividade industrial em todas as quatro grandes categorias econômicas e 15 dos 24 ramos pesquisados.

As principais influências negativas foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-23,8%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,3%).

Entre as grandes categorias econômicas, a de bens de consumo duráveis recuou 8,5%, eliminando o avanço de 8% registrado em fevereiro. Foi o recuo mais intenso desde junho de 2015 (-13,2%).

O de bens intermediários caiu 2,5%, interrompendo quatro meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 3,4%. O de bens de capital também caiu 2,5%, após avançar 5,9% em fevereiro. E o de bens de consumo semi e não-duráveis registrou retração de 1,8%, assinalando o segundo mês seguido de redução na produção e acumulando em dois meses perda de 3,2%.

Na comparação com março de 2016, houve resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 26 ramos pesquisados.

Fonte: G1
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