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Privatizações e concessões são fundamentais para retomada, diz BC

O BC voltou a falar em "encerramento gradual" do atual ciclo de cortes na taxa básica e em redução moderada, ou seja, abaixo de 1 ponto percentual, na próxima reunião.

12/09/2017 09:35

Privatizações e concessões, além de investimentos em infraestrutura, são fundamentais para a retomada da atividade econômica no Brasil, indicou o Banco Central na sua ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que reduziu os juros para 8,25% ao ano.

Banco Central defendeu privatizações e concessões em nova ata de reunião do Copom (Foto: Rodrigo Oliveira)

"Os membros do Copom destacaram a importância de outras iniciativas (como os recentes anúncios de privatização e concessões) e investimentos em infraestrutura que visam aumento de produtividade, ganhos de eficiência, maior flexibilidade da economia e melhoria do ambiente de negócios. Esses esforços são fundamentais para a retomada da atividade econômica e da trajetória de desenvolvimento da economia brasileira."

O BC voltou a falar em "encerramento gradual" do atual ciclo de cortes na taxa básica e em redução moderada, ou seja, abaixo de 1 ponto percentual, na próxima reunião. "Um processo gradual facilita a comunicação e permite o acúmulo de mais evidências sobre o comportamento da economia à época de encerramento do ciclo", afirmou o BC.

A ata, divulgada nesta terça-feira (12), fala ainda que o processo de estabilização da economia brasileira está consolidado.

"Todos concordaram com o diagnóstico de que o processo de estabilização da economia se consolidou. Concordaram também que a atividade econômica deve seguir em trajetória de recuperação gradual, cujos primeiros sinais já são perceptíveis."

Segundo o BC, na medida em que a recuperação da economia avança, a expectativa é que a alta do consumo abra espaço para a retomada do investimento.

O comitê ainda indicou que, se levar-se em conta as expectativas pra juros e câmbio da pesquisa Focus, do BC, as projeções para inflação em 12 meses estão em 3,3% em dezembro de 2017 e para 4,4% em dezembro de 2018.

Reformas

As reformas, de acordo com o BC, já têm impacto sobre a chamada taxa de juros estrutural, que é calculada levando em conta também em fatores como produtividade e o ambiente de negócios.

"O Copom entende que o processo de reformas, como as recentes aprovações de medidas na área creditícia, e de ajustes necessários na economia brasileira contribui para a queda da sua taxa de juros estrutural."

Fonte: Folhapress
Por: Maeli Prado
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