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Preço do gás de cozinha deve subir no mês de setembro

Ainda em março deste ano, houve um reajuste de 11% nas distribuidoras do Piauí.

11/08/2015 06:57

O botijão de gás, produto indispensável na cozinha, custa hoje, em média, R$ 50 e passará a custar cerca de R$ 52 de acordo com a estimativa do Banco Central, que elevou a projeção de reajuste de 1,9% para 3%. Isto porque, a taxa básica de juros - a Selic, foi elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para 13,75% ao ano. 

Este é o sexto aumento da taxa Selic este ano e representa uma tentativa do BC de conter a inflação, que está acima da meta, em 7,9%. A meta de inflação tem como centro 4,5% e margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Ou seja, o limite superior é 6,5%. 

De acordo Carlos Wellington Nunes, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado Piauí (Sindirgás), a taxa que é repassada das distribuidoras para as revendedoras ainda não foi definida. Este percentual só será divulgado no mês que vem e, a partir disto, o preço do gás de cozinha será elevado. 

Para Carlos Wellington, apesar do botijão de gás ser indispensável na vida das pessoas, há uma queda nas vendas a partir destes aumentos. “As pessoas passam a controlar mais o uso, economizando para que o gás dure mais tempo; assim, deixando de comprar com mais frequência”, explica. 

Ainda em março deste ano, houve um reajuste de 11% nas distribuidoras do Piauí. O botijão de 13kg, que custava entre R$ 45 a R$ 48, passou a custar R$ 50. Vale ressaltar ainda que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou, no Diário Oficial da União, uma nova tabela com os preços de combustíveis a serem usados como referência no Distrito Federal e em mais 15 Estados, dentre os quais o Piauí. 

Os reajustes atingiram a gasolina, o álcool etílico hidratado, o diesel, o gás natural, o querosene de aviação e também o gás liquefeito de petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha. A projeção para o aumento do preço da gasolina passou de 9,8% para 9,1%, este ano. A estimativa de queda no preço das tarifas de telefonia fixa passou de 4,1% para 4,4%.

Por: Ana Paula Diniz- Jornal O Dia
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