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Preço do botijão de gás é reajustado e produto chega a custar até R$ 60

Consumidores buscam alternativas para economizar com a alta do produto, que é indispensável na cozinha para a preparação dos alimentos

02/09/2015 06:57

O gás de cozinha, que está sendo comercializado entre R$ 50 e R$ 55 em Teresina, deve subir de preço nos próximos dias e chegar aos R$ 60. Isto porque, já começou a valer o reajuste de 15% no preço do gás liquefeito de petróleo para uso doméstico, envasado em botijões de até 13 kg. 

O aumento no valor deste produto, que é indispensável na preparação dos alimentos, afeta diretamente o bolso dos consumidores. A dona de casa Jenilza Moreira toma atitudes para diminuir o impacto desses gastos, como, ao invés de usar o serviço de entrega em casa, ir diretamente à revendedora buscar seu botijão. “O desconto é pequeno, em média R$ 5, e geralmente passamos na revendedora quando estamos a caminho de outro lugar, assim não temos também muitos gastos na gasolina”, conta. 

Para Jenilza, esse aumento é muito ruim para os consumidores, principalmente, para aqueles que têm a renda mensal baixa. “De dois em dois meses, precisamos repor o botijão porque aqui em casa usamos muito; então, qualquer aumento pesa no bolso, ainda mais um reajuste tão alto assim. E para quem tem menos condição financeira é muito pior, porque o gás é essencial na vida de todo mundo”, pondera. 

Já Teresa Macedo, gerente de um restaurante de Teresina, teme que o aumento no preço do gás os obrigue a aumentar também o valor dos pratos preparados no estabelecimento. 

“Houve aumento nos produtos alimentícios e de limpeza, além da água e energia, já estamos trabalhando com estoque mínimo desde que esses preços aumentaram e tivemos que fazer diversos cortes de gastos, inclusive despedindo funcionários”, declara. 

Teresa revela ainda que no restaurante em que trabalha são gastos, por semana, R$ 1 mil com gás de cozinha. Segundo a gerente, o restaurante tem feito todo o esforço para fazer cortes internos e não deixar que o aumento dos preços interfira no preço dos serviços oferecidos. “A nossa clientela não diminuiu, continuamos vendendo pelos mesmos valores de sempre e estamos fazendo de tudo para não aumentar”, afirma Teresa. A gerente conta que o valor da conta de energia também tem sido muito alto, mas que tem esperança de haver uma redução. 

Segundo o Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado Piauí, apesar do botijão de gás ser indispensável na vida das pessoas, há uma queda nas vendas a partir destes aumentos, pois pessoas passam a controlar mais o uso, economizando para que o gás dure mais tempo.

Por: Ana Paula Diniz- Jornal O Dia
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