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Em conversa com o PortalODia.com, o comandante da PM de Parnaíba, major Adriano de Lucena, informou que estão havendo dificuldade de restabelecer o fornecimento de água e energia dentro da Penitenciária Mista. Por conta disso, os ânimos dos detentos voltaram a se agitar no começo da tarde de hoje (16).
Familiares dos presos, que aguardavam informações do lado de fora, voltaram a bater no portão da frente tentando derrubá-lo para saber como está a situação no interior do presídio.
De acordo com a polícia, há o registro de cinco presos com ferimentos leves e mais duas ambulâncias tiveram que ser acionadas para prestar socorro. Duas viaturas da Força Tática também foram chamadas para reforçar o policiamento.
Atualizada às 13h25min
A agitação volta a tomar conta da Penitenciária Mista de Parnaíba, com os familiares dos presos tentando derrubar o portão de entrada para entrar no presídio. Eles pedem que as Forças de Segurança repassem informações sobre a situação dos detentos.
Mais duas viaturas da Força Tática chegaram ao local para dar reforço no policiamento. De acordo com o major Adriano de Lucena, comandante do 2º BPM de Parnaíba, os presos já foram contidos e a situação está sob controle.
"Boa parte da penitenciária ficou completamente destruída, mas há alguns pavilhões que ainda podem ser utilizados e é para lá que nós estamos encaminhando os presos", diz o major.
Atualizada às 12h51min
De acordo com a Secretaria de Justiça, cinco presos ficaram feridos durante a rebelião. A Penitenciária Mista de Parnaíba abriga 400 detentos entre homens e mulheres.
Atualizada às 10h24min
Após 12 horas, a rebelião na Penitenciaria Mista Juiz Fontes Ibiapina, em Parnaíba, é controlada. De acordo com informações do Major Lucena, comandante da PM da cidade, a polícia conseguiu conter os presos, mas a situação ainda é tensa na penitenciária.
"Agora, neste momento, está controlado, mas os presos ainda estão fora da cela, ocupando o pátio. Agora vamos tentar fazer a revista na penitenciária e nos detentos e tentar manter o controle da situação, utilizando o mínimo possível uso de forças", disse o comandante.
Ainda segundo o Major Lucena, não há registros de mortes e nem de fugas até o momento. Três presos tiveram escoriações leves e foram atendidos ainda na penitenciária.
Topas da Polícia Militar de Teresina foram enviadas ainda na noite de ontem para auxiliar na operação. Os agentes penitenciários de Parnaíba também entraram em greve nesta terça-feira, o que teria ocasionado a rebelião, já que os presos ficaram revoltados com a proibição de visitas dos familiares.
Atualizada às 7h50
Uma rebelião teve início na noite desta terça-feira (16), na Penitenciaria Mista Juiz Fontes Ibiapina, em Parnaíba, litoral do Piauí.
Conforme informações preliminares obtidas pela reportagem d'O DIA, os presos colocaram fogo em diversos pontos da unidade, e um reforço policial de outras cidades foi destacado para ir ao local.
Do lado de fora da unidade, dezenas de familiares de presos acompanham aflitos a situação, e aguardam notícias sobre os detentos.
Segundo a Polícia Militar, presos teriam colocado fogo em diversos pontos da unidade. Bombeiros foram acionados, mas estariam esperando a chegada do reforço policial para começar a conter as chamas.
Na tarde desta terça-feira um detento teria sofrido uma tentativa de homicídio, praticada por outros presos. Desde então os ânimos teriam ficado sobressaltados.
O clima do sistema prisional do Piauí, que já não é dos melhores, ficou ainda mais tenso desde a quarta-feira passada, dia 9, quando os agentes penitenciários anunciaram uma greve por tempo indeterminado.
Ainda no sábado, dia 12, a Justiça declarou o movimento ilegal, após solicitação da Procuradoria Geral do Estado. Ainda assim, muitos servidores teriam aderido à greve.
Terceira ocorrência em dois dias
Na segunda-feira, uma rebelião na Casa de Custódia teve início ainda na madrugada e se estendeu até o início da tarde. Não houve mortos nem feridos gravemente, mas a revolta dos presos deixou um rastro de destruição no presídio.
No domingo, um preso identificado como Lourival Borges foi assassinado com cerca de 200 perfurações pelo corpo.
Lourival era acusado de matar Juliano Melo Santos, de 25 anos, no último dia 30, na Penitenciária Regional Luiz Gonzaga Rebelo, em Esperantina. E sua morte, de acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários, teria sido uma vingança praticada por membros da facção Primeiro Comando de Campo Maior (PCCM), da qual Juliano faria parte.
