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Número de linhas móveis 4G no país supera o de 3G pela primeira vez

Segundo o levantamento, em outubro de 2017 o 4G chegou a 95 milhões de linhas móveis, contra 92 milhões do 3G.

05/12/2017 17:33

O número de linhas móveis 4G superou as linhas móveis 3G pela primeira vez em outubro de 2017, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) nesta terça-feira (5). Segundo a associação, em outubro o país tinha 95 milhões de linhas 4G e 92 milhões de linhas 3G.

Desde 2015, destacou o levantamento, o número de celulares 3G aumentaram, mas começaram a registrar queda desde então e o crescimento passou a ser mais acentuado no serviço 4G. Em outubro de 2015 haviam 20 milhões de linhas 4G, esse número passou para 53 milhões em 2016 e 95 milhões em outubro de 2017.

Meta para o 2G

O presidente do Sinditelebrasil, sindicado que reúne as principais operadoras de telefonia móvel do Brasil, Eduardo Levy destacou que a meta das empresas agora é zerar a base de linhas móveis 2G, que são basicamente usadas para o serviço de voz, sem acesso à banda larga móvel.

“O maior obstáculo para isso [acabar com as linhas 2G] é o preço dos smartphones”, afirmou. Segundo Levy, o preço médio de um celular com acesso 3G e 4G é de quase um salário mínimo, o que acaba dificultando o acesso de muitas pessoas a esse produto.

De outubro de 2016 para outubro de 2017 a base de linhas móveis que usavam 2G caiu de 51 milhões para 36 milhões, de acordo com dados da Telebrasil.

Receita

Em cinco anos, a receita que as empresas de telefonia ganham de cada usuário pelo uso de dados [internet] passou de 23% da receita total para 62%, segundo dados da Telebrasil. De acordo com a associação, no terceiro trimestre de 2012, 77% do que as empresas recebiam por usuário era do serviço de voz e 23% do serviço de internet. No terceiro trimestre de 2017 o serviço de voz respondeu por 38% da receita e o de dados por 62%.

Para 2018, Levy acredita que essa queda vai se acentuar e pode chegar a uma proporção de 80% da receita de dados e 20% de voz.

Fonte: G1
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