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Lucro do BB sobe 15% no 3º trimestre, e inadimplência cai pela 1ª vez no ano

No acumulado até setembro, o lucro líquido ajustado - que é livre de efeitos extraordinários - é de R$ 7,9 bilhões, desempenho 45% superior a igual período do ano passado.

09/11/2017 09:32

O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de quase 16% sobre mesmo período de 2016 e de 2,2% em relação aos três meses anteriores.

No acumulado até setembro, o lucro líquido ajustado - que é livre de efeitos extraordinários - é de R$ 7,9 bilhões, desempenho 45% superior a igual período do ano passado.

O crescimento foi motivado pelo aumento das rendas de tarifas, ao mesmo tempo em que o banco reduziu despesas administrativas e de provisão para crédito duvidoso.

As rendas de tarifas atingiram R$ 6,6 bilhões, alta de 9,9% em relação a 2016, com destaque para as transações de conta corrente -crescimento de 11% ante 2016- e a administração de ativos (+27%).

As transações via celular e internet foram responsáveis por 72% do total de transações, maior percentual da história do banco. Em setembro eram 13 milhões de usuários do mobile banking do BB -a meta é chegar a 15 milhões neste ano. O banco tem investido pesado na sua estratégia digital desde novembro de 2016. Em junho deste ano, por exemplo, possibilitou a abertura de conta corrente completa pelo seu aplicativo de celular.

As despesas do terceiro trimestre somaram R$ 13 bilhões, redução de 4,2% ante mesmo período do ano passado. A queda foi puxada pelos gastos com pessoal, que caíram 11,4%. O BB diz que adotou "rígido controle das suas despesas administrativas."

O montante reservado pelo banco para proteção no caso de calote também recuou, 5,8%, para R$ 6,3 bilhões, em linha com a queda na inadimplência no período, que passou de 4,1% no segundo trimestre para 3,94% no terceiro e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2016.

Foram as empresas que puxaram a inadimplência para baixo. O segmento de pessoa jurídica viu a taxa cair de 7,35% para 6,7%, enquanto a inadimplência da pessoa física subiu de 3,34% para 3,49%.

Crédito

A carteira de crédito do BB, sem incluir operações com títulos e valores mobiliários privados, recuou 2,1% ante os três meses anteriores e 6,4% em relação a 2016, para R$ 629,3 bilhões.

As operações com pessoa física somavam R$ 187,2 bilhões ao final do mês de setembro, alta de 0,9% no comparativo com o trimestre anterior e estável em relação a 2016.

Na comparação com o segundo trimestre, foi o financiamento a veículos que demonstrou o melhor desempenho, com alta de 4,6%. Em relação a 2016, porém, apresentou queda de 14,9%. O crédito imobiliário também esboçou reação e subiu 6,1% na base anual e 1,4% na trimestral.

A carteira de crédito da pessoa jurídica atingiu R$ 228 bilhões no terceiro trimestre, volume 2,6% menor que no segundo trimestre do ano e um tombo de 13,5% sobre 2016.

O financiamento ao agronegócio encerrou setembro com saldo R$ 180,3 bilhões. O montante é 0,8% maior em relação a setembro de 2016, mas representa queda de 3,9% ante o segundo trimestre deste ano.

Fonte: Folhapress
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