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Big Mac indica: o Real está mais hipervalorizado do que parece

O Índice Big Mac, para quem não conhece, é uma ferramenta que ajuda a mostrar quais moedas do mundo estão valendo demais e quais estão valendo de menos em relação ao dólar.

15/02/2017 15:49

O dólar bateu mais um recorde recente de baixa nesta terça-feira: caiu abaixo dos R$ 3,10, coisa que não acontecia desde julho de 2015. Mas a questão aí não é que o dólar esteja particularmente barato – pelo menos não em relação às outras moedas do planeta.

Diagnóstico: é o real quem está passando por uma valorização atípica. É o que mostra a versão mais recente do Índice Big Mac, que a revista britânica The Economist compila desde 1986.

O Índice Big Mac, para quem não conhece, é uma ferramenta que ajuda a mostrar quais moedas do mundo estão valendo demais e quais estão valendo de menos em relação ao dólar.

A filosofia por trás da coisa é a seguinte: o sanduíche do McDonald’s tem a mesma receita no mundo todo, e é sempre produzido com ingredientes locais, comprados em moeda local. Em janeiro, o sanduíche custava US$ 5,12 (R$ 16) no Brasil. No Egito, ele saía por US$ 1,46 (R$ 5).

Quando os produtos dos outros países parecem baratos demais, é porque a moeda do seu país está valorizada demais. É o que acontece com o real em relação à moeda do Egito, e em relação a praticamente todas as outras. Tanto que, em janeiro, estávamos com o quinto Big Mac mais caro do mundo.

Na nossa frente, só Suíça, Suécia e Noruega – além da Venezuela (que está de intrusa na lista – o lanche está caro lá porque a economia do país está destruída, então o Big Mac virou artigo de luxo, como era no Brasil hiperinflacionado dos anos 80, quando as pessoas se vestiam bonito para ir ao Mac).

A lista:

Fonte: Exame / Superinteressante
Por: Alexandre Versignassi
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