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81% dos consumidores virtuais pretendem comprar nesta sexta-feira

O e-commerce ainda é o meio mais procurado para fazer as compras na campanha e deve movimentar cerca de R$ 2,185 bilhões.

24/11/2017 06:39

Antes de chegar às lojas físicas, a Black Friday conquistou primeiro os consumidores online. O e-commerce ainda é o meio mais procurado para fazer compras e as vendas da Black Friday, que deverão atingir R$ 2,185 bilhões, segundo a E-bit, empresa de informações sobre o comércio eletrônico brasileiro. O número representa uma alta de 15% comparado ao ano de 2016.

A estimativa é que o número de pedidos suba 7,7%, de 2,92 milhões para 3,1 milhões. A E-bit ainda aponta que 81% dos consumidores virtuais - entrevistados em uma pesquisa da empresa - pretendem consumir durante a Black Friday. Um deles é o estudante universitário Breno Cavalcante, que pretende gastar R$ 500 e, por isso, vem se planejando há algum tempo, com a intenção de não cair em promoções falsas.

Ele já comprou uma televisão na campanha de anos anteriores e revela que vale à pena quando o preço está realmente baixo. Na ocasião, o eletrodoméstico custava R$ 1.700 e ele comprou por R$ 950. “Às vezes, acontece de eu comprar um produto diferente só pelo preço baixo mesmo, foi assim quando comprei minha televisão. Se eu vejo outro produto, principalmente eletrônico, com um bom preço, eu acabo comprando, daí termino gastando um pouco mais, depende muito das ofertas”, pontua.

Consumidores devem pesquisar reputação de sites antes de comprar (Foto: Arquivo O Dia)

Alerta

O professor e analista de negócios Pedro Alexandre Cabral destaca que as pessoas devem atentar aos descontos, que muitas vezes são tentativas das lojas de ludibriar os consumidores.

“É importante analisar se de fato essas promoções são apenas uma prerrogativa das empresas para ludibriar o cliente, colocando descontos que não são descontos. Muitas vezes, aumenta o valor venal do produto e aplica desconto de 70%, mas se for fazer uma conta, o valor vai ficar basicamente o mesmo de antes do desconto”, destaca.

 Comparativo

O analista de negócios recomenda que, nas compras pela internet, o consumidor analise quem são os fornecedores e qual sua reputação nos canais especializados em receber feedback dos clientes. Na Black Friday, o ideal é que o cliente faça pesquisas do mesmo produto em outros sites para atentar se aquele desconto é realmente vantajoso.

“Por exemplo, tem a plataforma do Reclame Aqui e eles visam muito a reputação. Dentro do e-commerce, o principal ativo que o vendedor tem é sua reputação. O consumidor deve ter sempre cuidado de ver se a loja tem o selo do E-bit, entidade que regulariza isso. Veriicar as reclamações no Reclame Aqui”, finaliza.

Notas

Já a economista Tais Lima lembra que é importante guardar as notas iscais e comprovantes de compra para evitar qualquer problema posterior. Ela fala que, nesse período, a variedade de produtos é um atrativo, mas aumenta o risco desses itens estarem com defeitos ou avarias. “Os preços da Internet, muitas vezes, são mais atrativos, bem como a variedade de produtos. No entanto, é muito importante lembrar que além de você ter que pagar o frete, você corre o risco de ter expectativa frustrada por falta de estoque, produto enviado com defeito ou os transtornos de trocas e devoluções”, destaca.

Por: Letícia Santos - Jornal O Dia
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