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Grupos optam por desfilar em caminhões para investir em temas personalizados

Amigos se organizam com antecedência para deixar os carros o mais colorido e ornamentado possível.

17/02/2017 06:43

Encerrando a série de matérias especiais sobre o Corso de Teresina, o Jornal ODIA traz, na edição de hoje (17), histórias de foliões que se reúnem todos os anos para desfilar em caminhões enfeitados. Os grupos se organizam com bastante antecedência para deixar os carros o mais colorido e ornamentado possível.

E a animação é tanta que, a cada ano, as produções ficam ainda mais arrojadas e caprichosas, chamando atenção por onde os caminhões passam. Essa é a intenção de quem fica à frente da organização dos carros, como a publicitária Letícia Aguiar, de 35 anos. O grupo desfila desde 2012, ano em que o Corso de Teresina entrou para o Guinness Book como o maior desfile de carros enfeitados do mundo.


África foi um dos temas do caminhão dos amigos de Letícia Aguiar (Foto: Arquivo O Dia)

Letícia explica que sempre desfilou no Corso em um caminhão e que o principal interesse do grupo é enfeitar os carros e chamar atenção por onde passam. “Nós nascemos para desfilar”, brinca, contando que todos os envolvidos gostam de usar a imaginação e criar fantasias e adereços chamativos e interessantes.

No primeiro ano de participação, o grupo já ganhou a premiação como o carro mais bonito do desfile. De lá para cá, os amigos não desanimaram e continuaram participando do Corso e enfeitando os caminhões. O que no início foi feito de improviso, depois passou a ser algo mais trabalhado e feito com perfeição.

“Nós decoramos com nossas próprias mãos, colocamos umas plantas, porque era relacionado ao mundo das cavernas e foi tão lindo, maravilhoso e intenso, que decidimos participar nos anos seguintes. Assim que acabou, já começamos a organizar o do ano seguinte, a planejar como seria, escolher os temas, a decoração. É bem difícil porque as pessoas querem ter poucos gastos, então fazemos com antecedência para que os custos sejam divididos e não pesem tanto”, disse.

Por: Isabela Lopes - Jornal O Dia
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