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Polícia ocupa favela no Rio após criminosos destruírem posto da PM

A ação visa prender o traficante Wagner Barreto de Alencar, o Cachulé, e sua quadrilha.

30/11/2017 08:48

Com apoio das Forças Armadas, as forças de segurança do Rio de Janeiro ocupam, desde o fim da madrugada desta quinta-feira (30), os principais acessos à Vila Joaniza, na favela do Barbante, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Cerca de 1.500 homens da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são responsáveis pelo cerco, que tem o objetivo de combater o crime organizado na região. As equipes estão posicionadas em pontos estratégicos. A Polícia Federal também participa do cerco. As informações são da Agência Brasil.
A ação visa prender o traficante Wagner Barreto de Alencar, o Cachulé, e sua quadrilha. Um grupo de 40 traficantes destruiu, no sábado passado (25), o Posto de Policiamento Comunitário da Polícia Militar da Vila Joaniza, em represália à proibição, ordenada pela comunidade, de um baile funk.


Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Cachulé é o principal suspeito de ordenar a destruição do posto policial e acuar os dois militares de serviço no local. Com reforço do Batalhão de Choque e auxílio de um helicóptero da corporação, os policiais foram resgatados. Ele é acusado de liderar o tráfico de drogas na comunidade e de ser ligado à facção criminosa Comando Vermelho. Cachulé responde por vários crimes e é considerado foragido da Justiça.
A operação conta com carros blindados, que estão posicionados na entrada das duas favelas. O espaço aéreo na região foi fechado para movimentação dos helicópteros das forças de segurança estaduais, o que não atrapalha a chegada e a partida dos voos no aeroporto do Galeão, que fica no mesmo bairro, mas distante da região da ação policial.

Fonte: Folhapress
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