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WhatsApp no Brasil está bloqueado; veja alternativas para se comunicar

Medida começa a valer hoje e dura 72 horas. Esta é a segunda vez que o aplicativo é bloqueado por decisão judicial no país.

02/05/2016 12:04

As operadores de telefonia cumpriram pontualmente a decisão judicial de bloquear o Whatsapp. Desde as 14h, o aplicativo de mensagens instantâneas parou de funcionar. 

Veja alternativas para se comunicar durante o bloqueio do Whatsapp

Telegram (site:https://telegram.org/)

Com funções semelhantes às do WhatsApp, o Telegram serve para troca de mensagens de texto, foto e vídeo. Permite ainda o envio de arquivos de qualquer tipo (doc, gif, zip e mp3, por exemplo). O usuário pode "acessar suas mensagens de vários dispositivos ao mesmo tempo, incluindo tablets e computadores, além de compartilhar um número ilimitado de fotos, vídeos e arquivos de até 1,5 GB cada".

Facebook Menssenger (site:https://www.messenger.com)

Mark Zuckerberg, confundador e presidente-executivo do Facebook, viu na crise uma oportunidade e fez propaganda do Messenger na mensagem na qual lamentou o bloqueio do Whatsapp no Brasil. Embora ligado diretamente à rede social, o Messenger pode ser usado como um app à parte. Funciona como bate-papo para mensagens de texto, voz e emoticons.

Hangouts (site:https://hangouts.google.com/)

Inicialmente vinculado ao Google+, o Hangouts hoje em dia pode ser usado por quem não tem perfil na rede social. Mas é preciso, sim, ter conta no Google. Criado como bate-papo, agora permite envio de SMS. Dá para conversar em grupos de até cem pessoas, trocar fotos, emoticons e GIFs, por exemplo. Além disso, faz chamadas em vídeo, tanto entre duas pessoas como entre grupos de até dez pessoas. Permite ainda sincronizar dispositivos e está disponível nas versões Android, iOS e Web.

KaKao Talk (site:http://www.kakao.com/talk)

O KaKao Talk permite mensagem de texto e voz, chamadas telefônicas e em vídeo, envio de fotos e compartilhamento de eventos. Permite enviar documentos, vídeos, imagens, áudio ou arquivos compactados no computador (até 100 MB por arquivo) e depois visualizá-los tanto em um computador quanto no telefone.

Line (site:http://line.me/pt-BR/)

Além de troca de mensagens, o Line permite chamadas de voz e vídeo e compartilhamento de fotos e mensagens de vídeo e de voz. O app está disponível para iPhone, Android, Windows Phone, BlackBerry (chamadas de voz) e PC (Windows eMac OS).

Skype (site:www.skype/pt-br)

O forte do Skype são conversas em vídeo, mas serve para trocar mensagens de texto também. Pode ser usado no telefone, no computador ou em uma TV com o programa instalado. Dentre os recursos que oferece, está a tradução simultânea do português para outros seis idiomas e a possibilidade de se fazer videoconferência.

Viber (site:www.viber.com/pt/)

O Viber serve tanto para mensagens de texto quanto para ligações telefônicas para outros usuários do aplicativo. É via internet, ou seja: funciona pelo WiFi ou 3G e 4G.

Atualizada às 14h10

A Justiça mandou as operadoras de telefonia fixa e móvel bloquearem o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp em todo o país por 72 horas. A medida começará a valer a partir das 14h desta segunda-feira (2). A decisão, de 26 de abril, é do juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE).

As cinco operadoras —TIM, Oi, Vivo, Claro e Nextel— já receberam a determinação e informaram que vão cumprir. Em caso de descumprimento, estarão sujeitas a multa diária de R$ 500 mil.

Esta não é a primeira vez que a Justiça determina o bloqueio do WhatsApp no Brasil. Em dezembro do ano passado, uma decisão da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, em São Paulo, mandou que o WhatsApp suspendesse suas atividades em todo o país. O processo corria em uma ação criminal, sob segredo de Justiça.

O bloqueio ocorreu no dia 15 de dezembro, e 48 horas depois, foi derrubado através de uma liminar do desembargador Xavier de Souza, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em sua decisão, ele alegou que “em face dos princípios constitucionais, não se mostra razoável que milhões de usuários sejam afetados em decorrência da inércia da empresa em fornecer informações à Justiça".

Anteriormente, em fevereiro de 2015, o juiz piauiense Luiz Moura Correia, da Central de Inquéritos de Teresina, já havia determinado que as operadoras suspendessem temporariamente o acesso ao WhatsApp. O motivo seria a recusa do aplicativo em fornecer informações a uma investigação policial iniciada em 2013 no Estado.

Foto: Bruno Fortuna/ Fotos Públicas

Pirataria

As teles dizem que é preciso regulamentar o serviço do aplicativo, que faz chamadas de voz via internet. Para elas, esse é um serviço de telecomunicações e o WhatsApp, e demais aplicativos do gênero, não poderiam prestar porque não são operadores.

Recentemente, o presidente da Vivo, Amos Genish, disse em um evento que o aplicativo prestava um serviço "pirata" e defendeu regulamentação.

"Não tenho nada contra o WhatsApp, que é uma ferramenta muito boa, mas precisamos criar regras iguais para o mesmo jogo", disse.

"O fato de existir uma operadora sem licença no Brasil é um problema", afirmou Genish, em referência ao serviço de voz do aplicativo.

Para o executivo, o WhatsApp estaria funcionando, na prática, como uma operadora de telefonia.

Fonte: Uol
Edição: PortalODia.com
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