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Chilenos presos em jogo em SP são indiciados por associação criminosa

Os 24 detidos também serão acusados por dano qualificado e desacato. Justiça deve fazer audiência de custódia nesta quinta para definir qual fiança será estabelecida.

06/04/2017 16:51

Dois dos 26 chilenos que estavam presos após confusão no jogo entre Corinthians e Universidad de Chile, realizado na noite desta quarta-feira (5), na Arena Corinthians, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, foram liberados na manhã desta quinta-feira (6). Os outros 24 detidos serão indiciados em flagrante por associação criminosa, dano qualificado, lesão corporal e desacato, segundo informou o SPTV.

Ainda nesta quinta, a Justiça fará uma audiência de custódia para definir qual fiança será estabelecida.

A confusão no setor de visitantes durante o jogo pela primeira fase da Copa Sulamericana terminou com 26 torcedores presos e ao menos sete pessoas feridas.

A torcida chilena e policiais militares entraram em confronto antes mesmo de a bola rolar. Segundo a PM, tudo começou depois que alguns torcedores passaram a depredar a arquibancada do estádio. Eles quebraram cadeiras e as arremessaram no setor destinado aos corintianos e na polícia, que respondeu.

Torcedores chilenos durante confusão na Arena Corinthians (Foto: Reprodução/TV Globo)

“No intervalo, eles se dirigiram ao banheiro e quebraram todo o banheiro do estádio do setor visitante”, afirma o tenente Aílton Pereira Alves. Os torcedores detidos foram encaminhado ao 24º Distrito Policial, na Água Rasa, também na Zona Leste.

Quatro torcedores, dois policiais militares e uma funcionária que trabalhava no estádio ficaram feridos. Nenhum com gravidade. Eles foram levados a hospitais da região, receberam atendimento médico e foram liberados em seguida.

Um jornalista chileno que fazia a cobertura do jogo para uma rádio local disse que a torcida do Universidad de Chile tem fama de violenta no país. “Eles costumam brigar com outras torcidas. Palmeiras, Corinthians, Colo Colo [...]. Mas eles não chegam a ser violentos contra outras pessoas que não sejam daqueles times. Ou seja, a briga é entre eles”, afirmou.

Fonte: G1
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