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Ambientalistas processam Petrobras nos EUA por poluição em Pasadena

Environment Texas e o Lone Star chapter do Sierra Club alegam que refinaria Pasadena, no Texas, violou limites de poluição; Petrobras diz que está dentro das regras.

03/03/2017 17:51

s grupos ambientalistas do Texas entraram com uma ação nesta quinta-feira (3) nos Estados Unidos por violações dos limites de poluição pela refinaria Pasadena, da Petrobras, na região de Houston, disseram as organizações. A refinaria é a mesma que foi responsável por uma investigação sobre superfaturamento e evasão de divisas.

O Environment Texas e o Lone Star chapter do Sierra Club alegam repetidas e contínuas violações de limites de poluição pela refinaria, operada pela subsidiária da Petrobras, Pasadena Refining System Inc (PRSI).

"Achamos que eles precisam ser responsabilizados por centenas de emissões de poluentes perigosos na comunidade", disse o diretor da Environment Texas, Luke Metzger.


Refinaria Pasadena no Texas (Foto: Richard Carson/Petrobras)

Um porta-voz da subsidiária da Petrobras disse que a refinaria opera de acordo com as regulamentações do governo. "A Pasadena Refining System está ciente da ação sendo movida pela Environment Texas e Sierra Club e está atualmente revisando o processo", disse a companhia em um email.

"Estamos comprometidos a seguir todas as regulamentações locais, estaduais e federais e manter o foco da nossa equipe em operações seguras e confiáveis."

Metzger disse que a Petrobras solicitou uma reunião com a Environment Texas e com o Sierra Club. Os dois grupos estão dispostos a discutir um acordo com a companhia, disse ele.

Polêmica em Pasadena

A Petrobras comprou em 2006 uma participação de 50% na refinaria de Pasadena por US$ 360 milhões. O valor é muito superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milhões.

Nos anos seguintes a Petrobras se desentendeu com a sua sócia nesse negócio, a Astra Oil, e uma decisão judicial a obrigou a comprar a participação da empresa belga. A compra de Pasadena acabou custando US$ 1,18 bilhão a Petrobras, um valor muito superior ao que a sua sócia pagou.

O caso ganhou notoriedade no noticiário político porque a compra foi realizada quando a ex-presidente da República, Dilma Rousseff, era presidente do conselho da Petrobras.

Fonte: G1
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