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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se reuniu nesta manhã de terça-feira, dia 19, quando discutiu o Projeto de Lei de número 10, do Tribunal de Justiça do Piauà (TJ)- que altera a Lei Estadual 3.716, de 12 de dezembro de 1979, dando nova redação aos artigos 1°, 5°, 40, 41, 42, 43, 44,- A, revoga o artigo 45 e acrescenta o artigo 44-C. O projeto não foi aprovado porque o deputado João Mádison (PMDB) pediu vistas ao projeto.
O relator do projeto foi o deputado Edson Ferreira (PSD), explicou que existem nove Comarcas de entrância final no Piauà e que todas elas continuam, sendo que o municÃpio de ParnaÃba com seis Varas e um Juizado Especial CÃvel e Criminal, portanto, perde um Juizado; Corrente perde uma Vara. No caso das entrâncias intermediárias, atualmente existem 45 e serão rebaixadas para 41 entrâncias intermediárias, sendo que as entrância de Alto Longá e Beneditinos são rebaixados para posto avançado de atendimento; Jerumenha e Padre Marcos são rebaixados para entrância inicial.
“De quarenta e cinco comarcas de entrâncias inicial ficarão 19 – dezenove - e serão criados 25 - vinte e cinco - postos avançados de atendimento, nos municÃpios de: Alto Longá, AnÃsio de Abreu, Antônio Almeida, Beneditinos, BertulÃnia, BocaÃna, Conceição do Canindé, Cristalândia, Curimatá, Elizeu Martins, Francinópolis, Francisco Santos, Ipiranga, IsaÃas Coelho, Marcolândia, Monte Alegre do PiauÃ, Nazaré, Nossa Senhora, Pimenteiras, Redenção do Gurguéia, Santa Cruz, Santa Filomena, São Félix do PiauÃ, São Gonçalo do Piauà e Socorro, passam a ter apenas o posto avançado de atendimentoâ€, relatou Edson Ferreira. Segundo o deputado, nos municÃpios de Brasileira, Flores do Piauà , LuÃs Mourão e Monsenhor Hipólito não terão nem mesmo os postos de atendimento avançado. “Essa é a nova adequação em relação as comarcas no estado do PiauÃâ€, disse o relator. Mesmo com o pedido de vistas, relator se disse favorável a aprovação da matéria.
Deputados manifestam preocupação com mudançasÂ
O deputado Robert Rios Magalhães (PDT) comentou que o projeto não tem unanimidade no próprio Tribunal, e que ele tem visto através da mÃdia, desembargadores dando opiniões diversas sobre o tema.
 “A Justiça já é morosa e, com esse projeto, vai encurtar ainda mais, a prestação jurisdicional. É quase uma obrigação imposta pelo Conselho Nacional de Justiça ao Tribunal. O Tribunal está só se submetendo a essa vontade do Conselho Nacional de Justiça. O projeto vai atrapalhar, principalmente, as cidades do interior e não serve aos interesses do PiauÃâ€, opinou.Â
O deputado Marden Menezes (PSDB) também manifestou preocupação com a matéria afirmando que o Poder Legislativo não tem mais a prerrogativa de legislar em relação a criação, extinção e ou fusão de comarcas. Nós aqui ao longo do tempo abrimos mão de prerrogativas nossas e que nos dão o direito de defender o interesse dos municÃpios, o que não é o caso das extinção, criação e fusão de comarcas porque a Assembleia abriu mão dessa prerrogativa lá atrás e até me abstive da votaçãoâ€, afirmou.
Lindalva Miranda    - Edição: Katya D’AngellesÂ
Fonte: Alepi Fonte: Alepi