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Audiência vai buscar saída para oncologia do Hospital São Marcos

Audiência vai buscar saída para oncologia do Hospital São Marcos

21/06/2017 16:15

 

Uma comissão de deputados estaduais esteve na manhã desta quarta-feira (21), no Hospital São Marcos, no Centro de Teresina, conversando com a direção do hospital sobre a suspensão dos atendimentos de urgência a pacientes com câncer pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O líder do Governo, João de Deus (PT), denunciou que vários hospitais filantrópicos existentes no país foram fechados por causa da defasagem dos valores pagos pelos SUS.
Presentes os deputados João de Deus Aluízio Martins Belém Medeiros Firmino Paulo que é o presidente da Comissão de saúde da Assembleia Legislativa. São 150 leitos, 1.800 funcionários. Dos 89% dos atendimentos realizados pelo São Marcos, 89% são de pacientes do SUS. A tabela do SUS foi reajustada em 96 procedimentos que custam r$ 500 SOS paga r$ 5 procedimentos que custam r$ 26000 paga r$ 1200 isso gera um déficit de um milhão de reais ano.
                       
Uma comissão de deputados se reuniu na manhã desta quarta-feira (21) para discutir o abandono do Hospital São Marcos nos atendimentos de urgência de pacientes oncológicos do Sistema Único de Saúde (SUS). A direção do hospital havia anunciado pretender não mais atender pacientes oncológicos do SUS na última sexta-feira (16).
Participaram os deputados João de Deus (PT), Aluízio Martins (PT), Belê Medeiros (PP), Firmino Paulo (PSDB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. O deputado João de Deus colocou a intenção de se fechar os hospitais filantrópicos existentes no país. Foi apresentada uma proposta
O hospital argumenta que há um déficit pelo atendimento de pacientes do SUS. Os dados apresentados pela unidade dão conte de 150 leitos e 1800 funcionários, em que 89% dos atendimentos são de pacientes do sistema público. Eles argumentam que o reajuste de 96 procedimentos foi deficitário, exemplificando com procedimentos que custam 26 mil reais, foi reajustado para mil e 200 reais, o que geraria, segundo o hospital, déficit de um milhão de reais ao ano.
O deputado Doutor Pessoa (PSD) lamentou o posicionamento da fundação Municipal de Saúde em não buscar uma saída para o problema, e se colocou à disposição para participar do debate e na busca de uma solução para a Oncologia do hospital São Marcos. Deputado João de Deus sugeriu que uma reunião aconteça na quarta-feira da próxima semana.
A deputada Belê lembrou que a Fundação Municipal de Saúde tem tido uma dificuldade enorme em atender os casos de média e alta complexidade em Oncologia e que o presidente da Fundação, Sílvio Mendes, sabe disso e deve ser escutado antes de se fazer um pré-julgamento.
A deputada Juliana Moraes Souza sugeriu que a reunião já aconteça na próxima segunda-feira dada a urgência na resolução do problema. O deputado Firmino Paulo defendeu que se chegue a uma solução efetiva para que se possa “igualar essa conta”. Ele argumenta que em nenhuma capital do Nordeste há tantos hospitais sendo mantidos por recursos municipais.
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Deputado Firmino Paulo (PSDB) defendeu de que se chegue a uma solução efetiva que se possa igualar essa conta nenhuma capital do Nordeste há tantos hospitais sendo gerido pelos Recursos municipais. Por uma questão logística acho difícil contratar todas as autoridades para que compareçam na Assembleia a discussão desse problema Leu uma nota nota divulgada pelo Hospital São Marcos. Onde ele reclama que 40% dos atendimentos são de baixa complexidade deixando de atender pacientes com necessidade de alta complexidade.

Uma comissão de deputados estaduais esteve na manhã desta quarta-feira (21), no Hospital São Marcos, no Centro de Teresina, conversando com a direção do hospital sobre a suspensão dos atendimentos de urgência a pacientes com câncer pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O líder do Governo, João de Deus (PT), denunciou que vários hospitais filantrópicos existentes no país foram fechados por causa da defasagem dos valores pagos pelos SUS.

Presentes, os deputados João de Deus (PT), Aluísio Martins (PT), Belé Medeiros (PP) e Firmino Paulo (PSDB), que é o presidente da Comissão de saúde da Assembleia Legislativa. São 330 leitos e 1.800 funcionários, que realizam 14.300 atendimentos e 16.200 exames a cada mês. D

Dos atendimentos realizados pelo São Marcos, 89% são de pacientes do SUS, cuja tabela foi reajustada em 1996.

 

Participaram os deputados João de Deus (PT), Aluízio Martins (PT), Belê Medeiros (PP), Firmino Paulo (PSDB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. O deputado João de Deus colocou a intenção de se fechar os hospitais filantrópicos existentes no país. Foi apresentada uma proposta

 

O hospital argumenta que há um déficit provocado pelo atendimento de pacientes do SUS, que correpondem a 37% do faturamento do hospital. Por um procedimento que custa R$ 26 mil, o São MArcos recebe R$ 1.200 do SUS. Segundo o hospital, isso gera um déficit de R$1,3 milhão por ano.

O deputado Doutor Pessoa (PSD) lamentou o posicionamento da Fundação Municipal de Saúde em não buscar uma saída para o problema, e se colocou à disposição para participar do debate. Deputado João de Deus sugeriu que uma reunião aconteça na quarta-feira da próxima semana.


A deputada Belê lembrou que a Fundação Municipal de Saúde tem tido uma dificuldade enorme em atender os casos de média e alta complexidade em Oncologia e que o presidente da Fundação, Sílvio Mendes, sabe disso e deve ser escutado antes de se fazer um pré-julgamento.

Já a deputada Juliana Moraes Souza (PMDB) sugeriu que a reunião já aconteça na próxima segunda-feira dada a urgência na resolução do problema.

O deputado Firmino Paulo defendeu que se chegue a uma solução efetiva para que se possa “igualar essa conta”. Ele argumenta que em nenhuma capital do Nordeste há tantos hospitais públicos sendo mantidos por recursos municipais.

 

Texto: Paulo Pincel
Fotos; Assessoria parlamentar
Edição: Katya D'Angelles


Fonte: Alepi Fonte: Alepi
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